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Publicado em 30/06/2014
Os secretários de Agricultura e representantes da área de defesa sanitária
dos três estados se reuniram (dia 30/06) para definir as estratégias para o reconhecimento internacional
da região sul do país como área livre de Peste Suína Clássica (PSC)
em 2015. O encontro aconteceu em Florianópolis, na sede da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.
A partir de 2015, a Organização Mundial de Saúde Animal passará a certificar
os países, ou áreas dentro de países, como livres de Peste Suína Clássica. O reconhecimento
de área livre de PSC favorece o acesso da carne suína aos mercados mais competitivos do mundo. Durante a reunião
será discutido o protocolo de ações na região sul para viabilizar a certificação.
Segundo o secretário Airton Spies, para obter o reconhecimento internacional não
basta que os estados sejam livres da doença, há uma série de procedimentos a serem cumpridos. “Os
três estados do sul têm meios e recursos para o atendimento às exigências e, por isso, a partir de
agora, vamos iniciar os trabalhos para formalização do pedido de certificação em setembro deste
ano e concluir o processo durante a Assembleia Geral da OIE em maio de 2015”.
Em 2010, a região sul
junto com mais 12 estados foi declarada como área livre da doença pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa). O país possui 16 estados como área livre de peste suína clássica.
O diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária de Santa Catarina, Roni Barbosa, explica que o fato de os outros 11 estados
brasileiros não serem considerados livres de PSC não significa que a doença exista nessas regiões,
apenas não foram realizados inquéritos epidemiológicos para comprovar a inexistência do vírus.
Nos 16 estados livres da doença a vacinação foi suspensa em março de 2004, já nos demais
estados, que ainda não possuem essa classificação, o rebanho suíno poderá ser vacinado
se for notificada a enfermidade. A Peste Suína Clássica atinge apenas os animais e causa grande mortalidade.
A OIE ,Organização Mundial de Saúde Anima,l certifica seis enfermidades, das quais o Brasil
já obteve o reconhecimento como área livre de febre aftosa com vacinação para 23 estados. A Organização
Mundial de Saúde Animal foi criada em janeiro de 1924 para combater as enfermidades dos animais em nível mundial
e atualmente conta com 178 países membros, dispõe de escritórios regionais em todos os continentes e
mantém relações permanentes com 45 organizações internacionais. Um dos principais objetivos
da Organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo,
assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente
dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas
pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Fonte: Com informações da Secretaria da Agricultura e da Pesca de SC
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