e receba nosso informativo
Publicado em 12/11/2018
O excesso de burocracia, a ineficiência do serviço de fiscalização sanitária e o grande desperdício em todas as etapas de produção, industrialização e distribuição, são alguns dos desafios que a indústria de alimentos tem pela frente e precisa superar para se desenvolver e melhorar sua competitividade. A afirmação é de Roberto Pecoits, coordenador do Conselho Setorial da Indústria de Alimentos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que abriu em 31/10 o Encontro Paranaense da Indústria de Alimentos, que nossa empresa promoveu em parceria com os 16 sindicatos industriais do setor.
A indústria de alimentos é a mais importante do setor industrial paranaense, com 3.900 empresas responsáveis por 28% do PIB industrial do Estado. É também o maior gerador de empregos. São 180 mil postos de trabalho e 500 mil se considerar toda a cadeia agroalimentar. O setor paranaense gera R$ 78 bilhões em receitas líquidas de vendas. O Paraná é o terceiro estado em faturamento no setor agroalimentar, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
O grande desperdício no setor foi um dos pontos debatidos no evento. De acordo com dados da FAO (Fundação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), em todo o mundo o desperdício de alimentos nas diversas etapas do processo de produção, transporte, industrialização, distribuição e armazenagem é de 1,3 bilhão de toneladas por ano, o que seria suficiente para alimentar 800 milhões de pessoas.
Rota Estratégica
Os presidentes de sindicatos industriais do setor de alimentos presentes no Encontro receberam a Rota Estratégica da Indústria Agroalimentar 2031, um estudo elaborado pelo Observatório Sistema Fiep com a participação de representantes de empresas, governo, meio acadêmico e terceiro setor que relata as principais visões de futuro para o segmento em um cenário de priorizações a serem realizadas. O estudo contextualiza a necessidade de o setor investir em gestão, pesquisa, inovação, novas tecnologias e marketing para responder ao desafio de atender à crescente demanda por alimentos.
Qualificação profissional
A necessidade de se investir na qualificação profissional dos trabalhadores do segmento foi também
destacada no evento. "Estamos trabalhando fortemente com o setor de alimentos para oferecer soluções que contribuam
com os seus negócios, entre elas está a formação e qualificação profissional", disse
José Antonio Fares. O evento abordou ainda temas como rotulagem, vigilância sanitária e internacionalização.
Participaram cerca de 350 pessoas, entre industriais, profissionais e lideranças do setor.
Fonte: Sistema FIEP
Envie para um amigo