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Publicado em 04/07/2018
Cães e gatos estão liberados para o consumo da semente e não há nenhuma contra-indicação clara. Apenas com relação ao preparo: cozinhar o pinhão com sal não tem problema, mas é melhor evitar, se possível. Evite ainda outros temperos, como alho e cebola, que são tóxicos aos animais.
"A hipertensão para animais de companhia, como cães e gatos é uma condição menos frequente quando comparamos a sua ocorrência em humanos. Estes animais apresentam maior tolerância ao sódio e, por conta disso, para observarmos quadros de hipertensão por excesso de sal é necessário um consumo elevado por algum tempo. Com relação a animais diabéticos, não será observado um agravamento do quadro desde que o pinhão seja fornecido em pequenas quantidades para os animais", reforça o veterinário.
Todo animal com uma doença crônica precisa de atenção extra do tutor no que diz respeito a alimentação, segundo Luiz Carlos da Luz, médico veterinário da Petz Seminário, para não interferir na saúde em geral.
"Animais em tratamento de obesidade, não é indicado nenhum tipo de petisco, nem o pinhão. Só se for um pedaço muito pequeno, e uma vez. Animais diabéticos não têm tanto problema, mas desde seja em uma quantidade que não atrapalhe a alimentação", explica o médico veterinário.
Embora o pinhão dificilmente cause alergia, fique atento se o animal apresentar reações depois de ingerir a semente.
Se o tutor tiver dúvidas da quantidade de pinhão que pode ser dada ao animal, lembre-se de tratar a semente como um petisco e jamais use-a como substituto da refeição proporcionada pela ração.
"Para um cachorro ou gato até 10kg, um a dois pinhões, divididos em pequenas partes. Os tutores podem dar as partes uma de cada vez, ao longo do dia. Em excesso pode atrapalhar a evacuação, mexendo com a flora intestinal, ocasionando diarreia ou retenção das fezes. Isso vale especialmente se o animal não estiver acostumado a petiscos", explica Luiz Luz, médico veterinário.
Fonte: Gazeta do Povo
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