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Publicado em 04/07/2018
matéria-prima: resíduos de boi e pescados que são descartados por frigoríficos e fábricas de pescados de Santa Catarina. E nos resíduos que iriam para o lixo, empresários da Agroforte, de Laguna, e da Marinho, de Camboriú, perceberam que havia uma oportunidade de negócio. Conforme as empresas, 500 toneladas de material são transformados em farinha e óleo para nutrição animal diariamente.
A Marinho foi fundada em 1983, e desde então coleta resíduos de carne de de frigoríficos, abatedores e açougues em todo Estado de Santa Catarina. Segundo a empresa, atualmente são 700 pontos de coleta de matéria-prima, com 300 funcionários diretos e indiretos.
Já a Agroforte foi fundada em 2002, já com o objetivo de aproveitar subprodutos de peixe produzidos em Laguna e no Sul catarinense. O negócio deu certo e em 2008 a unidade fabril precisou ser ampliada, sendo que atualmente a fábrica gera 700 empregos diretos e indiretos, de pessoas que trabalham na produção ou fornecem matéria-prima.
No total, ambas empresas recolhem 500 toneladas por dia de insumos. Com equipamentos importados da Europa, as fábricas catarinenses processam a matéria-prima e transformam em ração para pet, comercializadas tanto no Brasil como em outros países.
Enquanto a Agroforte recolhe 300 toneladas de resíduos de proteína animal de pescados, a Marinho recolhe 200 toneladas de resíduos de carne. Conforme as empresas, dessa quantidade, 25% é transformada em farinha, 5% em óleo e 70% é água, mas, que através dos processos das fábricas, as empresas conseguem devolver ao meio ambiente dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais.
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