Boas práticas de manejo para sistemas de aquaponia
Publicado em 27/06/2018
O maior desafio na fase atual de desenvolvimento da aquaponia no Brasil é assegurar que essa atividade venha contribuir
diretamente para a produção intensiva de alimentos em áreas rurais e peri-urbanas (ganhos de produção e produtividade), para
o desenvolvimento e validação de sistemas fechados e integrados, garantindo o uso múltiplo e racional dos recursos hídricos,
a maximização no aproveitamento dos nutrientes e a consequente redução na geração de efluentes (ganhos ambientais), além de
proporcionar mais oportunidades de emprego e renda (ganhos sociais e econômicos).
Diante disso, o objetivo documento é indicar um conjunto de Boas Práticas de Manejo (BPM) para aprimorar o monitoramento
da qualidade da água e da avaliação do desempenho produtivo dos sistemas de aquaponia em uso no país, bem como em outros modelos
(ou sistemas) aplicáveis a nossa realidade. Vale destacar, que não se trata de comparar diferentes sistemas de aquaponia,
já que essa questão é bastante discutida em vários trabalhos que comprovam as vantagens e desvantagens de cada um (FAO, 2016;
PATTILLO, 2017). O propósito é justamente indicar um conjunto de BPM para melhoria da qualidade da água e prevenção de doenças
de peixes e plantas em sistemas de aquaponia.
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