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Publicado em 25/06/2018
O gado wagyu, de origem asiática, chegou ao Brasil há menos de 30 anos e já faz sucesso em um segmento de mercado que valoriza a qualidade especial da carne.
Marcos Roberto Denardi é gerente de uma fazenda em Boituva (SP) que conta com 200 animais, e foca na genética do gado, além da engorda para abate.
O wagyu demora mais tempo para atingir o peso ideal e o acabamento necessário. Em comparação com o nelore, fica pronto no confinamento em cerca de 70 a 90 dias. No caso do wagyu, são necessários 400 dias, quando o animal atinge de 700 a 750 quilos.
Os custos do wagyu também são mais altos. Do nascimento ao abate, o investimento gira em torno de R$ 5 mil, mas o retorno também é maior. Caso a arroba do boi esteja cotada a cerca de R$ 140, a do wagyu chega a R$ 500. Um boi inteiro pode render ao produtor até R$ 15 mil.
Uma das principais qualidades da raça é o marmoreio, a gordura que fica entre as fibras e que garante qualidade, além de maciez e sabor especial.
Em outra propriedade, também em Boituva, o Nosso Campo encontrou uma criação nova, com menos de dois anos. Os 25 animais ficam no pasto boa parte do tempo e só seguem para o confinamento quando estão prestes a serem abatidos. Como a produção está no começo, os animais não são vendidos todos os meses.
No mercado consumidor do wagyu, dificilmente fala-se em crise. Nas boutiques de carne, o quilo pode variar de R$ 50 a R$ 500, dependendo do corte.
O wagyu já é criado em mais de 10 estados. O Brasil tem 37 mil animais com essa genética, segundo a associação que representa os criadores da raça.
Fonte: G1
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