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Publicado em 07/06/2018
A Laringotraqueíte Infecciosa das Aves (LTI), doença respiratória viral altamente contagiosa das galinhas, é causada pelo Gallid Herpesvirus 1 (GaHV1) podendo infectar faisão, perdiz e pavão (OIE, 2008; Bagust et al, 2000) e caracterizada por conjuntivite, sinais respiratórios, aumento de mortalidade e queda da produtividade. É de notificação obrigatória da OIE. O tratamento é inviável (GUY & BAGUST, 2003) e a profilaxia é baseada no controle de surtos minimizando estresse e adequada biosseguridade. O conhecimento de sua epidemiologia é de importância primordial.
HISTÓRICO
Primeiros indícios de LTI data de 1925 (Beach, 1930), descrita pela 1a vez em 1925 (MAY e TITTSLER, 1925) nos Estados Unidos e denominada ?Laringotraqueíte Infecciosa? Graham et al (1931). Nos primórdios da indústria avícola em larga escala, na falta de vacina eficaz aplicavam vírus virulento na cloaca para reduzir os efeitos indesejáveis da imunização. É preciso ter conhecimento sobre vacina e vacinação para entender a situação passada e atual. Na década de 1950? o VLTI foi isolado e identificado que permitiram desenvolver vacinas em embriões de pintos (CEO) e em cultivo celular (TCO). Vírus da CEO tem-se disseminado horizontalmente revertendo a patogenicidade causando doença (LTI-V) mais branda. A TCO tem menor potencial de reversão e disseminação. Ambas estabelecem latência que pode recrudescer a doença (ZAVALA, 2011).
No Brasil, existem descrições de sua ocorrência (HIPÓLITO et al, 1974; SOARES, 1980; VARGAS, 1995; BELTRÃO, 2002) e somente notificada em 2002 às autoridades sanitárias do Estado de São Paulo em poedeiras comerciais das regiões de Bastos e de Guatapará sendo as principais medidas de profilaxia adotadas pelo Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal do Estado de São Paulo (CDA-SP).
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