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Publicado em 26/03/2018
O mundo assiste ao surgimento da quarta revolução industrial, que se caracteriza pela fusão do mundo físico, digital e biológico, protagonizada pelos países desenvolvidos.
O Brasil, de alguma forma, busca se inserir nesse contexto e não ficar para trás. Mas, por enquanto, ocupa apenas a 69ª posição no ranking dos países mais inovadores do mundo, segundo o Índice Global de Inovação, elaborado pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. No índice Global de Competitividade da Manufatura, o Brasil caiu da 5ª posição, em 2010, para a 29ª, em 2016.
A academia é o ambiente onde mais se discute e investiga para a obtenção de novas tecnologias, e a USP é referência nesse quesito por meio da Agência USP de Inovação.
A ideia é tornar a inovação e o empreendedorismo uma prática constante na Universidade de São Paulo, criando uma interface robusta com o setor produtivo através das incubadoras, parques tecnológicos, aceleradoras de empresas e projetos de cooperação.
Nesse sentido, por exemplo, a USP em Ribeirão Preto recebeu o Sétimo Seminário Sobre Rotas Tecnológicas da Biotecnologia no Brasil. A organizadora do evento, professora Geciane Porto, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP, explicou que o seminário vai identificar oportunidades de fomento a pesquisas e transferência de tecnologias para a indústria nacional.
A discussão ganha importância depois do governo federal anunciar a criação da Agenda Brasileira para a Indústria 4.0, que faz o mundo passar por um impacto muito mais profundo com a junção da inteligência artificial, inteligência das coisas, manufatura aditiva, que é a impressão 3D, e os sistemas ciber físicos.
Trata-se de uma tentativa de fazer o País avançar. Mas a professora lembra que é preciso mais do que um diagnóstico da situação, é preciso definição de políticas de médio a longo prazo que possam garantir ao País fazer sua revolução industrial 4.0 gradativamente.
Fonte: Jornal USP
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