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Publicado em 06/02/2018
Um dos fatores que influenciaram o aumento da produção de carne suína foi o desenvolvimento de tecnologias. Nesse sentido, os avanços na nutrição animal aparecem como um dos fatores decisivos no desenvolvimento da cadeia produtiva. A utilização de enzimas exógenas e processamento em dietas pré-iniciais vem trazendo bons resultados no que diz respeito a melhor digestibilidade.
Porém, a digestibilidade é dependente de uma série de fatores entre eles o desenvolvimento do trato gastrointestinal, a qualidade e tipos de matérias-primas. O desmame precoce aos 21 dias de idade dos leitões acontece antes do desenvolvimento fisiológico completo dos animais. Aos 35 dias de vida, sua capacidade de digestão não está completa, portanto, nessa fase, os animais ainda não aproveitam de forma efetiva dietas a base de grãos e cereais. Além da capacidade física limitada do estômago e do intestino delgado, os leitões recém-desmamados têm insuficiente secreção de enzimas digestivas, comprometendo a digestão e a absorção adequada de nutrientes (Molly, 2001).
As matérias-primas utilizadas na nutrição dos animais domésticos, como o farelo de soja e milho, podem apresentar fatores antiqualitativos, como o fitato, os polissacarídeos não amiláceos e inibidores de tripsina, que podem diminuir o aproveitamento dos nutrientes pelos animais. Diante deste cenário, a fim de minimizar esses efeitos, a inclusão de enzimas exógenas e processamento das dietas como a peletização, se justificam.
As enzimas exógenas hidrolisam frações especificas dos nutrientes, onde as enzimas endógenas não são capazes de agir, além de aumentar a digestibilidade de frações da dieta como amido e proteínas, pois são complementares. Já a peletização modifica as características físicas dos nutrientes que compõe a dieta, facilitando a digestão. Dessa maneira, objetivou-se verificar o efeito da peletização e da inclusão de uma mistura de enzimas, na dieta de suínos na fase pré-inicial de produção.
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Informações: Suinocultura Industrial
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