Suínos desestressados viram regra de bem-estar animal, inclusive no abate
Publicado em 22/09/2017
Pesquisas da Embrapa Suínos e Aves revelam os benefícios alcançados com práticas de bem-estar animal no Brasil
Considerado apenas uma promessa ou um nicho de mercado até poucos anos atrás, o bem-estar animal virou regra,
principalmente na cadeia de suínos. Dos produtores aos técnicos, das granjas às agroindústrias,
passando pelos transportadores, todos os elos estão investindo em melhorias de trato.
A tarefa não é fácil, conta o gestor do núcleo temático de produção de
suínos da Embrapa Suínos e Aves, Osmar Dalla Costa. Segundo o pesquisador, na Embrapa Suínos e Aves,
localizada em Concórdia, no Oeste de Santa Catarina, existem duas linhas de pesquisa voltadas para o tema.
Em uma delas, desenvolvida há oito anos, o tema é o manejo de pré-abate dos suínos, ou seja,
os eventos que ocorrem nas 24 horas que antecedem o abate. Pode parecer pouco, mas a maneira que os animais são tratados
nesta fase pode influenciar, inclusive, na qualidade da carne.
“Quando começamos esse trabalho, ninguém sabia ou dava muito importância para essa fase pré-abate.
As empresas focavam mais na produção e não naquilo que estavam deixando de ganhar”, diz Dalla Costa.
Entre as mudanças sugeridas e que foram incorporadas aos poucos pelo setor está a limpeza das baias antes
do embarque dos animais. “Um procedimento simples que garante higiene não só para o animal, mas para o
funcionário também”.
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