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Pegada hídrica: estudo ajuda produtores a potencializar uso da água virtual

Publicado em 22/08/2017

Elaborar políticas para que o Brasil possa expandir acordos comerciais relacionados aos produtos agropecuários, principalmente, para mercados cuja dotação de água é baixa. Foi com esse objetivo que a economista formada Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) Jaquelini Gisele Gerlain realizou um estudo sobre volume e o valor da água virtual – água embutida no processo produtivo de qualquer produto –, presente na exportação de soja da região de Matopiba (formada pelos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

“Por ser um dos grandes exportadores de commodities agrícolas, o Brasil é um dos maiores exportadores de água virtual do mundo, juntamente com os EUA”, diz ela, que destaca o benefício do estudo para agricultores e pecuaristas, “que podem investir em melhorias na produção, uma vez que o aumento no número de acordos comerciais eleva a demanda por produtos agropecuários”.

De acordo com Jaquelini, a água virtual está embutida no processo produtivo agrícola, industrial ou pecuário. Não necessariamente é um tipo de água que o produtor possa utilizar e ter um benefício. “Água virtual é um termo alternativo para pegada hídrica e é melhor utilizado no contexto internacional. A pegada hídrica de um produto diz respeito ao tipo de água utilizada em seu processo produtivo”, explica.

No estudo, a pesquisadora utilizou uma base de dados que apresenta a quantificação para três tipos de água, verde (água da chuva), azul (água superficial e subterrânea) e cinza (água limpa utilizada para diluir a água poluída até que a esta fique dentro de níveis aceitáveis), isso para o setor agrícola. “Para o setor pecuário, há três tipos de água para os seguintes sistemas de produção: pastagem, industrial (confinamento), mista (entre pastagem e industrial) e a média ponderada.”

 Leia a reportagem na íntegra aqui.

Fonte: SNA
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