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Publicado em 08/08/2017
A Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal (Iagro), do Mato Grosso do Sul, confirmou a morte de mais de 1,1 mil cabeças de gado no dia 7 de agosto de 2017, no município de Água Clara, a 40 km da capital Campo Grande. Outra fonte informou à Gazeta do Povo que 1,6 mil animais teriam morrido.
A principal suspeita é que os animais tenham contraído botulismo. Em nota, o pecuarista Persio Ation Tosi, responsável pela Fazenda Monica Cristina, onde a situação ocorreu, destaca que as mortes estão estabilizadas e que a contagem final está sendo apurada.
O diretor do Iagro, Luciano Chiocheta, explica que o caso aconteceu quando os animais estavam confinados e informa que até o momento não há registro da doença em outras propriedades. “Recebemos uma notificação de alta mortalidade e confirmamos as mortes, que vêm acontecendo desde o dia 03 de agosto ”, conta. O rebanho estimado é de 1,7 mil animais e o prejuízo aproximado é de R$ 2 milhões, segundo o diretor.
Os bovinos estão sendo enterrados na fazenda onde as mortes aconteceram. “Todas providências pertinentes foram tomadas, enterrando os animais em valas de 4 metros de profundidade, em uma verdadeira operação de guerra”, destaca a nota do pecuarista.
O caso está sendo avaliado pela Iagro com o apoio da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), que deve realizar análises clínicas. A reportagem entrou em contato com o Laboratório de Anatomia Patológica da Faculdade de Veterinária e Zootecnia da UFMS, que se recusou a dar qualquer informação.
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