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Publicado em 02/05/2017
O Brasil ampliou mercados para a exportação de genética bovina e desde o ano passado seis novos países fecharam protocolos de comércio para a compra de sêmen e embriões in vitro, segundo o chefe da Divisão de Trânsito Internacional do Ministério da Agricultura, Rodrigo Padovani. "Das 47 discussões de abertura de mercado para a genética bovina, houve o fechamento de seis acordos desde 2016 e vários outros devem ocorrer", disse Padovani durante a ExpoZebu, principal feira pecuária do País, em Uberaba (MG).
Segundo ele, Paraguai, Bolívia e Uruguai abriam os mercados para embriões in vitro enquanto Etiópia, Israel e Vietnã iniciaram o comércio de sêmen. Outros acordos firmados pelo Brasil, segundo Padovani, ampliaram a exportação de gado vivo, tanto para o abate - cujo comércio se reduziu após a crise da Venezuela, principal cliente do País - quanto para a reprodução e melhoramento de rebanho. "Quem precisa de genética bovina são países em desenvolvimento, tropicais e ainda com interesse em melhoria da pecuária local. E quem tem a possibilidade de fornecer esse material é o Brasil", disse.
Ainda de acordo com Padovani, a ampliação gradativa de áreas livres de febre aftosa, proposta pelo governo, ajudará na abertura de novos mercados para a genética bovina.
Informações de Globo Rural
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