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Publicado em 06/03/2017
Os editais de natureza tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) agora terá o elemento “Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual” no roteiro para submissão de trabalhos. A iniciativa tem meta de estimular a inovação tecnológica e diminuir as despesas desnecessárias.
De acordo com o chefe do Serviço de Suporte à Propriedade Intelectual do CNPq, Rafael de Andrade, a pesquisa em bancos de patentes possibilita a investigação do chamado estado da arte de uma determinada tecnologia, fundamental no início da construção de um produto e na elaboração de novos trabalhos. “Se um empresário ou órgão público de fomento pretende investir em inovação, nada pior do que reinventar a roda, ou seja, gastar dinheiro para criar algo que já existe”, avalia
Divulgar e propagar os dados referentes a um invento é exigência aos titulares de uma propriedade intelectual. Tais informações podem ser achadas em bases de dados disponíveis na internet. O site Espacenet, por exemplo, disponibiliza de forma gratuita mais de 90 milhões de documentos.
O novo item exigirá do cientista a indicação no projeto quais foram as bases pesquisadas e enumerar os depósitos, registros e patentes mais próximas com o seu estudo. Neste serviço, o proponente terá o apoio do Núcleo e Inovação Tecnológica de sua instituição. O pesquisador também terá a opção de seguir o passo a passo oferecido no site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)
Importância
A cada ano mais de 2 milhões de pedidos de patentes são depositados ao redor do planeta. Pesquisa realizada pelo Escritório Norte-Americano de Propriedade Intelectual estima que 70% da produção de conhecimento tecnológico é exclusivamente encontrada no formato de patentes.
O setor de estudos voltados ao desenvolvimento de pesquisas com fins de criação de produtos já patenteados e protegidos movimenta em torno de US$ 30 bilhões.
“Com a inclusão da -Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual - nas propostas de projetos, promoveremos a aproximação dos pesquisadores com a imensa quantidade de informação contida nas bases de propriedade intelectual. Temos a certeza de que isso trará grandes benefícios para todo o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, diz Andrade.
Para
relatar e elucidar dúvidas sobre este novo dispositivo, o CNPq criou um vídeo que aborda as bases que agrupam
dados sobre patentes e outras modalidades de propriedade intelectual
Fonte: Agência ABIPTI, com informações do CNPq
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