e receba nosso informativo
Publicado em 10/02/2017
O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, visitou na terça-feira (17) o Dia
de Campo da cooperativa C.Vale, de Palotina, onde são validados e testados todos os trabalhos de inovação
e tecnologia disponíveis em lavouras de grãos, cultivo de mandioca e pecuária leiteira, da cooperativa
aos seus associados.
A C.Vale é a segunda maior cooperativa do Estado, com 18 mil associados distribuídos
nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Paraguai.
Ortigara
ouviu do presidente da cooperativa, Alfredo Lang, o relato de expansão dos investimentos para 2017, que tem como prioridade
a inauguração do mais moderno frigorífico de abate de peixes do País e a ampliação
da linha de abate de frangos. Os novos investimentos vão criar inicialmente 1.100 novos postos de trabalho.
Segundo Ortigara, esse conjunto de riqueza gerado no campo dá oportunidade de emprego. “Não fosse o
agronegócio teríamos bem mais que 12 milhões de pessoas desempregadas no País. Com uma dinâmica
diferente no Estado, que é o agronegócio, a gente tem que dar força porque é o que está
dando certo e sustentando o País enquanto o Brasil não encontra o seu rumo”, afirmou.
Para
Ortigara, essa é a nossa competência que mostra a força da organização e conhecimento, que
aumenta a chance do produtor de decidir melhor o que fazer no processo produtivo. O secretário ressaltou que os eventos
de difusão de tecnologia melhoram a cada ano, com resultados práticos para a economia estadual e nacional.
“Graças à essa inovação, o Paraná se prepara para colher uma das melhores
safras de sua história dentro de poucas semanas. A previsão é de colheita de safra recorde de soja, que
pode superar 18 milhões de toneladas”, anunciou. “E com um Real ainda valorizado, temos chance de preços
bons para todos”, acrescentou.
“Tenho orgulho em visitar eventos como esse Dia de Campo da C.Vale,
onde a gente presencia a evolução na produção, graças à organização
e um modelo produtivo desenvolvido pelas cooperativas paranaenses”. Quanto mais densidade e agregação
de valor, maior a chance de atrair riqueza e oferecer vida digna a todos, acrescentou.
Segundo Ortigara, essa conjuntura
demonstra que a assistência técnica no campo e a pesquisa agronômica vale a pena, porque vem disponibilizando
cultivares mais tolerantes ao clima e inova no jeito do produtor fazer as coisas com a implantação de boas práticas
nas lavouras, com redução na aplicação de produtos químicos, enfim um conjunto de novas
técnicas sendo introduzidas que permitem atender o desafio que é a soja 100 (produtividade de 100 sacos por
hectare).
Ele lembrou, mais uma vez, que o agronegócio respondeu por 75% das exportações paranaenses
no ano passado e eventos como o da C.Vale e outras cooperativas contribuem para ampliar o nível de conhecimento dos
produtores.
NOVOS EMPREGOS
Para o dirigente, ao contrário de outros setores da economia, o agronegócio está gerando empregos.
Só a C.Vale está criando 1.100 novos postos de trabalho, sendo 400 no frigorífico de peixes e 700 na
expansão da linha de abate de aves, outro setor que a cooperativa é uma das líderes.
O frigorífico
terá capacidade de abate de 600 mil peixes por dia. Inicialmente vai abater 75 mil peixes por dia, volume que será
duplicado à medida que houver demanda de mercado até a capacidade total, disse Lang.
A produção
de peixes – filés de tilápia – será destinada ao mercado externo. “Vamos aproveitar
toda a logística do frango – setor que a cooperativa é grande exportadora – para enviar o peixe
e garantir um bom mercado”, explicou o dirigente.
O frigorífico de abate de frangos também
está sendo ampliado. Atualmente abate 430 mil aves por dia, volume que deverá atingir 530 mil aves por dia até
julho deste ano. Essa expansão gerou a necessidade de contratar 700 novos funcionários.
Para o secretário
Norberto Ortigara, é preciso reconhecer a capacidade do agronegócio em transformar vegetal em proteína
animal, que se reverte em criação de novos empregos e renda que movimenta a economia. “Essa dinâmica
de transformação de commodities em produtos com elevado valor agregado está sendo a opção
das cooperativas paranaenses para enfrentar uma das mais terríveis crises econômicas que se abateu sobre o País”,
disse o secretário.
Ortigara lembrou ainda que a piscicultura tem tudo para ser o “frango” do
futuro. A proteína do peixe tende a baixar de preço ao consumidor final e com isso será mais atraente.
Este é mais um desafio que estamos vencendo e aplaudimos esse investimento, que vem com nova tecnologia, perseguindo
o objetivo de agregação de valor e abastecer o mundo.
Lang antecipou um pouco da tecnologia desenvolvida
para o cultivo de peixes que está sendo incentivado pela C.Vale, segredo que vem guardando. Segundo ele, os tanques
foram projetados para produzir o ano inteiro, com climatização a exemplo do que acontece com os aviários.
Foi desenvolvida uma tecnologia de purificação da água, que foi patenteada, e representa a grande evolução
da piscicultura que será desenvolvida daqui para frente, disse.
O secretário Norberto Ortigara estava
acompanhado do presidente da Emater, Rubens Niederheitmann, e do diretor-geral da Seab, Otamir Cesar Martins. O prefeito de
Palotina, Jucenir Stentzler, participou da abertura do Dia de Campo da C.Vale.
Com informações de
Agrolink.
Envie para um amigo