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Publicado em 06/02/2017
A rede de restaurantes Giraffas anunciou que a partir de 2025 só vai adquirir ovos de galinhas criadas fora de gaiolas. A medida segue tendência mundial de atender consumidores que pedem produtos que respeitem o bem-estar animal. Gigantes do setor de alimentos têm tentado se adaptar às novas exigências. Com mais de 410 lojas no País, a Giraffas utiliza cerca de sete milhões de ovos por ano no preparo de refeições e sanduíches.
Em outubro do ano passado, a Arco Dorados, controladora do McDonald’s na América Latina, também anunciou que comprará somente ovos de galinhas livres de gaiola a partir de 2025.
Para se adequar à nova política no prazo de oito anos, a empresa estabeleceu uma parceria com a Humane Society International (HSI), organização não-governamental que luta pelo bem-estar animal, na implementação de um sistema “cage-free”, que não adota gaiolas para a produção de ovos. Inicialmente, a rede verificará entre os atuais fornecedores as empresas homologadas pela HSI. “Em regiões onde não houver fornecedores que adotem essa política de bem-estar animal, desenvolveremos um projeto em parceria com a HSI para que estes parceiros tenham suporte técnico na adaptação de seu sistema de produção”, disse, em nota, Luiz Lencioni, diretor de fornecedores do Giraffas.
Em setembro do ano passado, a rede de restaurantes Burger King também anunciou para 2025 o banimento da compra de ovos de galinha e de suínos cujas matrizes são confinadas em baias minúsculas nas maternidades. No mês seguinte foi a vez de a Arco Dorados, controladora do McDonald’s na América Latina, anunciar para 2025 a suspensão da compra de ovos de criações em gaiolas. No início deste ano, a International Meal Company, dona do Frango Assado, Viena, Brunella e outras redes de restaurantes no Brasil, afirmou que vai deixar de comprar no Brasil ovos de galinhas criadas confinadas em gaiolas até 2022.
Com informações de Gazeta do Povo
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