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Publicado em 22/06/2016
O Mapa realizou nesta quarta-feira (06), com o apoio da Adapar e do CRMV-PR, o I Ciclo de Atualização
em Mormo para médicos veterinários da área de equinos em Curitiba. Além de debater detalhes da
doença e sua relevância no contexto da saúde pública, o evento serviu para destacar a importância
da aproximação entre profissionais autônomos e o serviço veterinário oficial.
“A
sanidade animal é responsabilidade de todos nós, porque somos partícipes deste processo. Se ocorrer algum
problema sanitário sofreremos juntos as medidas aplicadas, e se ocorrerem melhoras no serviço também
evoluiremos e desfrutaremos disso juntos”, afirmou Eliel de Freitas, presidente do Conselho, que ministrou palestra
sobre processos éticos.
De acordo com o fiscal federal agropecuário Edegar Kruger, o estado do Paraná
conta hoje com 289 médicos veterinários cadastrados no programa de mormo e, destes, 94 são habilitados
para a emissão de GTA. Por isso a importância de reunir os profissionais para debater essa doença reemergente
que se alastrou pelo Brasil nos últimos 10 anos.
“Sou receoso em falar em erradicação
de doença. Estamos lidando com bactérias e elas mudam assim como nós. Não são poucas as
doenças reemergentes, devemos estar atentos sempre”, acredita Kruger.
Em sua palestra sobre as técnicas
de diagnóstico para mormo, o fiscal de defesa agropecuária Rubens Chaguri de Oliveira destacou os exames existentes
para a identificação da doença e a relação entre sensibilidade - exames que detectam todos
os animais positivos, mas podem incluir também resultados falso-positivos – e especificidade – exames que
apontam apenas os animais realmente positivos, mas não necessariamente detectam todos os animais positivos do grupo.
Embora a doença não seja comum em humanos, o ciclo abordou também o fator de zoonose incluindo
os médicos veterinários e outros profissionais que lidam diretamente com equinos no grupo de risco. Segundo
Oliveira, o mormo é de difícil diagnóstico tanto em humanos como em animais uma vez que os sintomas são
comuns a outras doenças, e a taxa de fatalidade no ser humano pode ser de até 95% se a doença não
for tratada corretamente.
Com informações de CRMV-PR
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