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Publicado em 14/01/2016
Uma das prioridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a defesa agropecuária
receberá R$ 24 milhões este ano e em 2017. Os recursos serão destinados ao fortalecimento de 15 agências
estaduais de defesa agropecuária, por meio de convênios estabelecidos via Sistema Unificado de Atenção
à Sanidade Agropecuária (Suasa). A verba federal permitirá às unidades da Federação
conveniadas investir em serviços e programas voltados, por exemplo, à erradicação da febre aftosa
em todo o território nacional e à intensificação do combate às moscas das frutas.
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, o Mapa conseguiu viabilizar os convênios
a partir da publicação do Decreto 8.613, de dezembro de 2015. Os estados que receberão os recursos são
estes: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraíba, Mato Grosso, São Paulo, Pernambuco, Bahia,
Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins.
“Esses
recursos servirão para estruturar as agências de defesa agropecuária desses estados”, destaca Rangel.
O ministério, acrescentou, vai supervisionar as atividades que visam a proteger a sanidade dos rebanhos e das lavouras
brasileiras. As outras 12 unidades da Federação estão alinhadas com as políticas do Mapa, mas
não fizeram convênios neste período porque já têm ações estruturadas na área
de defesa ou não estão envolvidas diretamente nos macroprogamas de sanidade.
Na área
de sanidade animal, a prioridade é a eliminação total da febre aftosa. Segundo Rangel, hoje quase todo
o território brasileiro é reconhecido como livre de aftosa com vacinação – a exceção
é Santa Catarina, que tem o status de livre da doença sem imunização. Apenas o Amazonas, Amapá
e Roraima ainda estão em processo de obtenção da condição de livres de aftosa com vacinação,
o que elevará o status de todo o país ainda em 2016 e ao reconhecimento internacional até 2017 pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE).
Outra prioridade da defesa agropecuária é o combate às moscas das frutas, assinala Rangel. Essas pragas
constituem, atualmente, a principal barreira sanitária ao avanço das exportações brasileiras do
setor de fruticultura. “Temos que trabalhar para eliminá-las, objetivando garantir e ampliar os mercados.”
Seis estados têm recebido atenção especial do Mapa no desenvolvimento de ações
de combate às moscas das frutas: Santa Catarina, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande
do Norte. Essas unidades da Federação são exportadoras de maçã, melão, manga, melancia
e uva.
Com informações de MAPA.
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