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Publicado em 30/11/2015
Uma iniciativa do governo federal possibilitará que agricultores familiares e assentados da reforma agrária financiem equipamentos para gerar energia solar e eólica com juros mais baixos. O objetivo é tornar ainda mais limpa a matriz energética brasileira. Com a flexibilidade na linha de crédito, os profissionais do campo podem adquirir ferramentas e mecanismos necessários, com preços abaixo do mercado, e dar continuidade às atividades de produção e desenvolvimento socioeconômico local por meio de fontes de energia renováveis.
Em Ibiracatu, no norte de Minas Gerais, a energia solar já é usada para potencializar a irrigação das hortaliças da propriedade do seu José Carlos Ferreira Mendes. Para aperfeiçoar a utilização das cisternas de captação de água, o produtor adquiriu um sistema de energia solar.
"O Norte de Minas tem muito sol. A região é ideal para utilização de placas solares porque é uma economia a mais. Antes, a conta de luz vinha R$ 150 e, agora, com a placa solar, não pago nada. Com esse dinheiro posso investir nas hortaliças ou em um veículo pra ajudar a comercializar meus produtos", explicou o produtor.
O financiamento dos equipamentos para produção de energia a partir dos ventos e do sol integra o programa Mais Alimentos, linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Um acordo de cooperação técnica integra também a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O programa fornece crédito a juros de 2% a 5,5% ao ano, com até três anos de carência e prazos de até dez anos para pagar. A iniciativa financia projetos individuais de até R$ 300 mil e coletivos de até R$ 750 mil, que envolvem investimentos em infraestrutura produtiva para a agricultura familiar, como a aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas.
Com informações de Agência Gestão CT&I
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