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Publicado em 18/11/2015
A média da mortalidade de bezerros do rebanho brasileiro é de 8%. Com o manejo adequado, a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP) conseguiu reduzir esse valor pela metade, apresentando resultados significativos quanto aos procedimentos adotados com os recém-nascidos.
É comum que pastos em geral apresentem micro-organismos que causam diarreia, principal causa da morte de bezerros recém-nascidos. Para que isso não aconteça, o veterinário Raul Mascarenhas, da Embrapa Pecuária Sudeste, recomenda que, três meses antes dos nascimentos, o piquete maternidade ao qual as vacas serão direcionadas seja isolado do trânsito de animais para que não haja contaminação do local.
Na Embrapa Pecuária Sudeste, logo após o parto, a mãe e o filhote são pesados, a condição do bezerro é avaliada e os animais recebem chip e brinco de identificação. Também é realizada a cura do umbigo com solução de álcool iodado a 7,5% e a aplicação de um endoectocida, remédio que entre outras funções mata as larvas de mosca e evita o aparecimento de bicheira nos lugares onde o animal tem tecido vivo exposto, tais como umbigo e local de colocação do brinco.
Nas primeiras seis horas de vida, o animal deve ser supervisionado para assegurar que ele mamou o colostro, primeiro leite secretado pós-parto, considerado "a primeira vacina" que o recém-nascido recebe.
Quanto à nutrição, Mascarenhas conta que as vacas alimentam-se principalmente do pasto disponível na fazenda. Caso o pasto se esgote, os animais passam a receber silagem no cocho. Os filhotes mamam até os oito meses de idade, no caso dos bovinos de corte. "Algumas vezes, os bezerros são rejeitados e, nesta situação, o produtor precisa encontrar uma mãe de leite para o filhote ou fornecer leite de outras vacas na mamadeira, duas vezes ao dia", acrescenta.
Com informações de EMBRAPA
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