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Publicado em 07/08/2015
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vão facilitar o acesso e ampliar o número de cursos de mestrado e doutorado na área de pesca e aquicultura. O tema foi debatido na segunda-feira (03/08) entre o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, e o presidente da Capes, Carlos Nobre. “Os cursos estão vinculados ao plano de desenvolvimento da pesca e aquicultura”, informou o ministro.
Hoje, há no país 26 cursos de mestrado e doutorado. A ideia, segundo Carlos Nobre, é incentivar o surgimento de novas cadeiras de pós-graduação nos estados em que as atividades da pesca e aquicultura são fortes, porém, não existe nenhuma pesquisa. “A Capes é uma instituição que tem o dever de ajudar o desenvolvimento do setor pesqueiro”, afirmou Carlos Nobre.
Helder Barbalho afirmou que o MPA mapeou os principais estados que têm mais potencial de desenvolvimento do setor pesqueiro, principalmente na área de aquicultura. Estados como o de Mato Grosso e do Ceará, destaque na aquicultura e na pesca, e onde não há nenhuma planta de desenvolvimento de pesquisa. “Temos que dar atenção a esses e a outros estados que fazem parte do nosso plano”, disse.
Carlos Nobre informou que há no governo estudo para a criação de uma organização social, o Instituto Nacional de Pesquisa Oceanográfico (Inpo), voltada para o estudo oceânico. Ele acrescentou que a proposta prevê três centros de pesquisa: um baseado no Sul do país (Atlântico Sul), no Nordeste (Atlântico Tropical) e um da Pesca (provavelmente no Rio de Janeiro). Além de laboratórios na foz do rio Amazonas e outro a serem escolhidos. “Entre os centros de pesquisa, também está previsto um que vai fazer a gestão da frota”, acrescentou.
Segundo Carlos Nobre, o convite feito por Helder para a realização de uma parceria é o reconhecimento do MPA de que o desenvolvimento do setor pesqueiro só terá base com estudos avançados.
Com informações de MPA.
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