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Publicado em 15/06/2015
A Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos, vai buscar em suas novas regulamentações limitar o uso de antibióticos na criação animal destinada ao consumo humano, em um esforço para combater a crescente resistência microbiana.
Os antibióticos utilizados na criação animal passariam a ser vendidos apenas com receita médica veterinária. Essa medida visa controlar o uso de antibióticos, que são muitas vezes utilizados não para tratar animais doentes, mas para estimular o crescimento e evitar infecções.
Foi estabelecido que a utilização de agentes antimicrobianos promove o desenvolvimento da resistência aos antibióticos, segundo a FDA. Por isso, devem ser usados somente quando são muito necessários, acrescentou. Cerca de 23 mil pessoas morrem anualmente nos Estados Unidos vítimas de infecções causadas por patógenos resistentes aos antibióticos.
"As medidas tomadas até agora pela FDA representam um importante passo para uma mudança fundamental na forma como antimicrobianos podem ser legalmente utilizados na pecuária para consumo humano", disse o vice-diretor para produtos alimentícios, Michael Taylor, em comunicado.
O varejista Wal-Mart, por exemplo, ordenou que seus fornecedores norte-americanos de carne, laticínios, frutos do mar e ovos reduzam o uso de antibióticos. Outros grupos, como a Tyson Foods, maior criadora de aves do país, ou até mesmo a rede de restaurantes fastfood McDonald's, decidiram não vender mais produtos com carne de aves criadas com antibióticos.
Os produtores de carne nos Estados Unidos devem limitar o uso de antibióticos para tratar doenças, segundo o Wal-Mart. "Ouvimos nossos clientes e pedimos aos nossos fornecedores o compromisso de melhorar as normas e as medidas de transparência no processamento e criação de animais", explicou a gigante varejista. Veja mais informações, em inglês, no site Global Meat. Clique aqui.
Com informações de Revista Exame, CarneTec e Global Meat.
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