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Publicado em 09/02/2015
Grupo de Trabalho composto pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação Brasileira das Empresa de Genética Suína (Abegs) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) se reuniu entre os dias 27 e 29 de janeiro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para dar continuidade à elaboração do plano nacional de contingência para doenças exóticas, com foco inicial na PED (do inglês, Porcine Epidemic Diarrhea). Segundo o diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, a expectativa é finalizar o plano nos próximos meses.
O trabalho iniciado em novembro de 2014 tem como objetivo unir a iniciativa pública e privada na difusão da informação sobre doenças exóticas e emergentes visando a prevenção da entrada nas granjas brasileiras e debater sobre planos de contingência em casos de surtos da PED. O Plano de contingência trará uma série de medidas a serem executadas caso a doença seja identificada em solo brasileiro.
A doença, ainda não diagnosticada em território nacional, é causada por um vírus de alta capacidade de transmissão indireta e grande resistência que atingiu países como EUA, México, Canadá, Peru, Colômbia, República Dominicana, Equador e Guatemala com grande prejuízo econômico (mortalidade de 20% a 100% em fase de maternidade).
Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Suídea do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Adriana Cavalcanti Souza, a parceria público privada permitiu a troca de experiência entre técnicos dos dois setores e trouxe excelentes resultados para o debate sobre sanidade suídea. "Queremos proteger o suinocultor e blindar as granjas brasileiras das doenças exóticas que surgem no mundo a cada ano", explicou Adriana.
O Grupo de Trabalho composto pela ABCS, ABEGS, ABPA e Mapa é permanente. Além da PED, o GT debaterá o contingenciamento de outras doenças exóticas que possam atingir os plantéis brasileiros. "Cada ano que passa a gama de patógenos no mundo aumenta. A formação deste grupo multidisciplinar entre o Mapa e o setor privado demonstra o amadurecimento da suinocultura brasileira, que está cada vez mais organizada para prevenir introdução de patógenos e, na última instância, atender mais prontamente emergências sanitárias", destacou o representante da ABEGS, Daniel Linhares.
Com informações de ABCS.
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