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Publicado em 26/01/2015
Um convênio para garantir assistência técnica aos piscicultores que atuam nos açudes do Castanhão foi firmado entre a Petrobras Biocombustível e a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará. Na oportunidade, também foi assinado o primeiro contrato de compra e venda de Óleos e Gorduras Residuais (OGR) de peixe com a Cooperativa dos Produtores do Curupati.
“O projeto é pioneiro no Brasil. Nosso objetivo é expandir as alternativas de matérias-primas para o biodiesel produzido pela companhia no Ceará. Esse primeiro contrato envolverá piscicultores que atuam no açude Castanhão e que fazem parte do convênio firmado pela companhia junto à Secretaria de Pesca”, explicou Alberto Fontes, presidente da Petrobras Biocombustível.
O uso do óleo extraído das vísceras do pescado na produção de biodiesel cria uma nova fronteira para um mercado ainda em formação e traz vantagens para todos os envolvidos. Para a companhia, garante biodiesel com qualidade e sem alteração das condições de processamento na unidade de produção. Para os piscicultores, garante demanda e valor de mercado a esse subproduto, gerando renda extra.
Ao mesmo tempo, a cadeia produtiva do pescado é fortalecida com novos coprodutos resultantes da extração do óleo, transformando um potencial passivo ambiental em matéria-prima para a produção de biodiesel, adubo, ração animal e geração de biogás.
“Isso é muito importante como incentivo para a cooperativa, além do ganho social,
temos o ganho para o meio ambiente”, falou Ernesto Goes, presidente da Cooperativa dos Produtores do Curupati.
Fonte: Agência Petrobrás
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