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Publicado em 05/11/2014
Para atualizar os técnicos responsáveis pelo PNSA, tanto a nível federal,
quanto estadual, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Animal, do Ministério da Agricultura,
realizou final de outubro a reunião técnica “Sanidade Avícola: Fortaleza Nacional”.
O evento teve por objetivo promover a interação entre o Serviço Veterinário Oficial
(SVO) e demais atores da cadeia produtiva avícola, além de padronizar e harmonizar procedimentos do Programa
entre os técnicos do SVO.
Durante a reunião, foi assinada a Instrução Normativa
nº 21, de 21 de outubro de 2014, que estabelece as normas técnicas de Certificação
Sanitária da Compartimentação da Cadeia Produtiva Avícola das granjas de reprodução,
de corte e incubatórios, de galinhas ou perus, para a infecção pelos vírus da Influenza Aviária
(IA) e da Doença de Newscastle (DNC).
Em 2008, o Brasil solicitou à Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) apoio para o desenvolvimento de um modelo de compartimentação
para a cadeia produtiva avícola brasileira, visando à prevenção na Influenza Aviária e
da Doença de Newcastle. Desde então, a equipe do DSA vem desenvolvendo o projeto em parceria com a Associação
Produtiva de Proteína Animal (ABPA), iniciativa privada e agências estaduais de defesa sanitária.
Com isso, foi definido um protocolo de medidas de biosseguridade a partir de fatores que estão relacionados
ao risco de introdução e disseminação dos vírus de IA e da DNC no plantel avícola
nacional, contidos na instrução normativa.
A compartimentação é uma
forma de certificar uma subpopulação animal com status sanitário diferenciado para uma ou mais doenças
específicas, baseado em procedimentos de biosseguridade e não em zonas ou regiões territoriais.
Este sistema de produção oferece garantias adicionais aos outros processos de certificação
que já existem, como a regionalização, favorecendo a oferta de produtos avícolas e o comércio
seguro entre os países, mesmo havendo eventuais surtos dessas doenças.
Programa de Sanidade Avícola
De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal,
Guilherme Marques, o PNSA vem evoluindo de forma crescente, buscando acompanhar a expansão da cadeia produtiva avícola
e os avanços tecnológicos. “Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor e o maior exportador
mundial de carne de frango, alcançando mais de 150 mercados consumidores”, disse.
O Programa foi
criado em 1994, quando foram instituídas diversas normas e ações que contribuíram para regulamentar
a produção avícola e salvaguardar o plantel avícola nacional. Os principais objetivos são
prevenir, controlar ou erradicar as principais doenças de interesse em avicultura e saúde pública; definir
medidas para a certificação sanitária e fornecer produtos avícolas seguros para o mercado
interno e externo.
Importância para Indústria Paranaense
A visão da indústria do Paraná como articuladora de competências em biotecnologia para a biosseguridade coloca em relevo a capacidade de identificar e mobilizar todas as competências biotecnológicas necessárias para garantir a biosseguridade da indústria animal paranaense.
Esta visão é abordada no trabalho da "Articulação das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense", decorrente do projeto "Rotas Estratégicas Para o Futuro da Indústria Paranaense - Roadmapping da Biotecnologia aplicada à Indústria Animal", realizado em 2005, e tem como pressuposto que a biotecnologia é uma ferramenta fundamental para a biosseguridade animal.
O grupo que compõe o Projeto “Incremento na Sanidade Animal”, da Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense –Roadmapping da Biotecnologia Aplicada à Indústria Animal, visa a articulação de competências em biotecnologia para biosseguridade, sendo o tema "Sanidade Avícola" abordado durante as reuniões.
Fonte: APAVI
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