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Publicado em 31/10/2014
A revista científica Journal of Animal Science disponibilizou o mais completo estudo sobre o impacto de organismos geneticamente modificados (OGM) na alimentação animal. Conduzido pela geneticista da Universidade da Califórnia-Davis, Alison Van Eenennaam, a pesquisa analisou 29 anos de produção pecuária e colheu dados sobre a saúde dos animais antes e depois da introdução dos transgênicos. As informaçõesanalisadas incluem também períodos anteriores e posteriores ao abate. A conclusão do estudo é que a alimentação transgênica é equivalente à não transgênica e não há evidências de reações adversas associadas aos produtos geneticamente modificados (GM).
A amostragem foi representada por mais de 100 bilhões de animais e incluiu o período pré-1996, quando a alimentação era composta 100% de não transgênicos, e depois dessa data, quando atingiu quase 90% de ração GM. Foram considerados dados referentes aos animais antes e após o abate.
A principal conclusão do estudo é que a alimentação transgênica é equivalente à não transgênica e não há evidências de reações adversas em animais alimentados com produtos GM. A publicação também mostrou que não existem diferenças na qualidade nutricional da carne, leite ou de outros produtos derivados de animais alimentados com ração contendo ingredientes GM.
A pesquisa confirma a segurança dos OGM para a saúde humana, animal e para a conservação do meio ambiente. Os transgênicos disponíveis são submetidos a rigorosas análises toxicológicas, alergênicas, nutricionais e ambientais e só depois disso são aprovados para cultivo e consumo. Essas avaliações de segurança seguem padrões internacionais definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), entidades que já manifestaram apoio aos OGM.
Informações de CIB.
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