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Genética suína da Embrapa abre espaço para novos mercados e produtores

Publicado em 31/10/2014

Matrizes suínas MO25C produzem cevados com carne com maior marmoreio.
clique para ampliarclique
            para ampliarMS60, a segunda geração do suíno light, livre do gene halotano, responsável pelo estresse. (Foto: Embrapa Suínos e Aves)

Do porco "banha" ao suíno light – essa é a trajetória que a pesquisa da Embrapa ajudou a construir na cadeia suinícola do Brasil em busca de maior rentabilidade aos produtores. Desde o lançamento do primeiro suíno light, o MS58, há 18 anos, até a recente  apresentação da fêmea suína Embrapa MO25C, a aposta é em uma carne diferenciada, com baixo teor de gordura, e com valor agregado para que produtores possam atuar de maneira competitiva no mercado.

São quatro produtos comerciais na área de genética e várias recomendações em nutrição animal para melhorar o rendimento e a qualidade de carne, como a adição de óleos na ração para obtenção de uma carne enriquecida com ômega 3. A partir da entrada  no mercado, o reprodutor desenvolvido pela Embrapa permitiu o acesso ao melhoramento genético principalmente para produtores independentes, que não fazem parte da integração das grandes agroindústrias. Essa fatia de mercado, de acordo com o pesquisador Elsio Figueiredo, que conduz o trabalho de melhoramento genético, é reflexo da vantagem que o animal representa.

"Ele está no nível dos melhores reprodutores híbridos comerciais vendidos no Brasil e é ofertado com um preço acessível a todos os tipos de produtores", comenta. Com a recente inclusão da fêmea suína Embrapa MO25C, a pesquisa de genética de suínos evoluiu para atender também nichos especializados. "A produção de material genético suíno no Brasil está concentrada em grandes empresas do setor, dificultando o acesso de pequenos produtores à genética de qualidade a preços acessíveis. Por isso, a Embrapa decidiu implementar esse projeto de desenvolver uma linha fêmea que pudesse ser utilizada com a linha macho que está no mercado, para produzir carne com qualidade diferenciada",  argumenta  Figueiredo.

A presença da genética da Embrapa, com o suíno MS115, terceira geração do suíno light, no mercado nacional de machos híbridos encerrou o ano de 2013 com um índice de 7,5%. Em 2012, a presença era de 7%.

A exigência da sociedade em consumir alimentos mais saudáveis levou o mercado a valorizar a produção de animais com mais quantidade e qualidade de carne na carcaça. Isso afetou produtores e mudou a relação financeira com as agroindústrias, especialmente quando elas, com o apoio do Ministério da Agricultura e Abastecimento, nos anos 1980, implantaram um sistema de tipificação da carcaça.

De acordo com o ex-pesquisador da Embrapa, Jerônimo Fávero, que conduzia as pesquisas na área, esse sistema foi motivador e orientador para a produção de carcaças com mais qualidade. "Os produtores tinham que comercializar com mais qualidade e não mais pela classificação ‘carne', ‘misto' ou ‘banha'. Então, começou a busca por melhores índices de carne na carcaça. E, uma das maneiras de conseguir isso de maneira progressiva, duradoura e cumulativa era por meio do melhoramento genético", lembra Fávero. Assim, iniciou o projeto de pesquisa em melhoramento genético de suínos da Embrapa, que resultou, em 1996, no lançamento do primeiro suíno light, o Macho Sintético Embrapa - MS58, em parceria com a Cooperativa Central Oeste Catarinense (Coopercentral).

Para saber mais da história do desenvolvimento do suíno "light", acesse o site da Embrapa.

 

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