Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube

Sindan lança campanha contra pirataria de medicamentos veterinários

Publicado em 30/09/2014

Os primeiros alvos são os próprios criadores, além das distribuidoras.

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) lançou em setembro uma campanha para conscientizar sobre os riscos da pirataria de medicamentos veterinários. A iniciativa, que envolve entidades ligadas a produção animal e à medicina veterinária, deve receber investimentos entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, de acordo com o anunciado pelos dirigentes do Sindan na Expointer, em Esteio (RS).

A campanha envolve ações de relacionamento em pontos de venda, lançamento de cartilha de orientação, criação de um site na internet, além de comerciais na mídia especializada e ações junto a entidades do setor e conselhos de medicina veterinária. Conforme os representantes do sindicato, a iniciativa já foi apresentada oficialmente ao Ministério da Agricultura.

A veiculação do material deve começar nas próximas semanas. Os primeiros alvos são os próprios criadores, além das distribuidoras. “A campanha é necessária para garantir a boa utilização dos produtos legais que estão no mercado e que passam por testes severos”, defendeu o presidente do Sindan, Ricardo Pinto.

Nos cálculos da entidade, os produtos piratas representam em torno de 15% do segmento de saúde animal, cujo faturamento é superior a R$ 4 bilhões anuais. Boa parte do comércio ilegal é feito via internet, em lojas “especializadas” ou sites que hospedam ofertas e são utilizados para a atividade ilegal. Não há um ranking, mas o sindicato estima que a bovinocultura é o maior alvo da pirataria.

Segundo ele, o problema é enfrentado pela indústria de medicamentos veterinários em escala global. Ricardo Pinto informou que, só no ano passado, foram fechadas mais de 17 mil páginas na internet que ofereciam produtos ilegais. Com base em dados da Organização Internacional de Saúde Animal, ele informou que os prejuízos para o setor chegam a US$ 26 bilhões. “Esse processo tem que ser interrompido. Ele é prejudicial para o governo, para a indústria e, principalmente, para o criador, que compromete a rentabilidade do seu rebanho”, disse Pinto.

Fiscalização

Na avaliação dos representantes da indústria, o Brasil tem uma das mais avançadas legislações relativas à certificação de produtos para a saúde animal. No entanto, a pirataria “tem ganho qualidade” na propagação dos seus produtos.

Ao mesmo tempo em que esperam ampliar a conscientização sobre os riscos da pirataria, o Sindicato reconhece que a fiscalização dessa atividade criminosa no país é deficiente, apesar da atuação dos governos federal e estaduais.

“O país é continental. Precisamos do auxílio do Ministério da Agricultura, dos estados, mas também do setor privado. É caso de polícia. É crime”, acrescentou Ricardo Pinto.

Fonte: Gobo Rural

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube