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Publicado em 29/09/2014
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação
Animal (Concea) publicou, na última quinta-feira (25/09), a Resolução Normativa Nº18/2014,que reconhece 17 métodos
alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil. Em cinco anos, técnicas devem ser obrigatoriamente
substituídas pelos métodos alternativos.
A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) já tinha deliberado sobre a aceitação dos 17 métodos
alternativos validados ao uso de animais nas petições para registros e controle de serviços e produtos
sujeitos a vigilância sanitária. A deliberação, ocorrida no dia 21 de agosto, foi motivada pelo
próprio Concea, que solicitou formalmente a manifestação da Agência.
O Diretor de Gestão Institucional da Anvisa (Diges), Ivo Bucaresky,
assumiu com a anuência da Dicol, a condução do tema por entender a importância do atual estado da
arte de ensaios não clínicos (in vitro e in silico, entre outros métodos alternativos), e o quanto contribuem
para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Esse tema também remete ao princípio
ético dos 3Rs, preconizados internacionalmente, contribuindo assim, na redução, substituição
e refinamento do uso de animais, tema relevante para a sociedade brasileira.
Ao longo dos últimos dois meses todas as áreas da Agência avaliaram os
métodos alternativos validados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OECD) e propostos pelo Concea à aceitação da Anvisa.
A Anvisa tem adotado outras medidas de incentivo e desenvolvimento de métodos alternativos,
como o apoio à criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos
- BraCVAM, ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS-Fiocruz, e sua efetiva participação
na Rede Nacional de Métodos Alternativos – Renama, do governo federal.
O Concea também abriu um consulta
pública sobre dois capítulos do Guia Brasileiro de Produção e Utilização
de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica. Clique aqui e saiba
mais.
Fonte: Anvisa
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