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Publicado em 29/09/2014
A agência de notícias Reuters, em Atlanta, Chicago, publicou uma reportagem sobre o uso de antibióticos na indústria de frangos americana com uma frequência maior do que o recomendado pela Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Segundo registros das operações internas de algumas empresas, examinados pela Reuters, alguns dos maiores produtores de aves incluem nas dietas antibióticos como promotores de crescimento indo contra a tendência atual aconselhada pelo FDA de utilizar o medicamento apenas para tratamento de doenças.
Em 1º de julho desse ano, o FDA divulgou a primeira atualização semestral sobre os avanços do plano de retirada gradual dos antibióticos da indústria de carnes e leite. Vale destacar que a adesão era voluntária, mas de acordo com nota do FDA na ocasião, todas as empresas veterinárias envolvidas com o uso do medicamento aceitaram a proposta do governo de alterar radicalmente a administração do antibiótico até dezembro de 2016. Em seis meses, 31 produtos foram retirados do mercado americano. O plano de ação pretende limitar o uso em um total de 283 medicamentos apenas.
Segundo a reportagem da Reuters, cinco grande empresas como Tyson Foods, Pilgrim’s Pride (pertencente à JBS) Perdue Farms, George’s e Koch Foods dentre outros ainda administram antibiótico nas criações como promotores de crescimento, indo na contramão das recomendações do FDA para que o uso desses medicamentos fique restritos a casos onde exista a prescrição veterinária. A associação demonstrou uma preocupação crescente aliada aos surtos das bactérias resistentes a antibióticos devido ao uso indiscriminado do medicamento na criação. A reportagem da Reuters afirma que foram analisados mais de 320 documentos gerados pelas seis empresas, citadas acima, pelos últimos dois anos. Publicado pela primeira vez, a Reuters afirma ser uma informação confidencial que prova que o uso de antibióticos na criação americana de aves é muito maior do que o FDA supõe.
Fonte: Avisite (18/09/2014) e O Globo
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