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Centro de Recursos Biológicos abriga coleções de microrganismos em prol do agronegócio brasileiro

Publicado em 03/09/2014

Representantes do INMETRO e do MCTI visitaram estrutura recém-inaugurada em Brasília e a consideraram modelo para outros CRBs no País.
clique para ampliar>clique para ampliarO CRB da Embrapa vai abrigar as cinco coleções de microrganismos mantidas pela Unidade, sendo duas de fungos, uma de bactérias, uma de vírus e uma de cogumelos comestíveis e medicinais. (Foto: Embrapa)

O Coordenador-Geral de Biotecnologia e Saúde do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira, e o Coordenador do Programa de Bioengenharia do INMETRO, José Maria Granjeiro, visitaram no dia 28 de julho, as instalações do novo prédio onde funcionará o Centro de Recursos Biológicos (CRB) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF.

De acordo com o representante do INMETRO, a experiência da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia na construção do CRB deve ser compartilhada na Rede CRB Brasil, que engloba todos os outros centros mantidos por instituições de pesquisa brasileiras, incluindo a área de saúde e meio ambiente. "A experiência, pioneirismo e qualidade da nova estrutura devem ser replicados para outras instituições brasileiras como modelo", afirmou Granjeiro.

Segundo o Coordenador-Geral de Biotecnologia e Saúde do MCTI, Luiz Henrique Pereira, a implantação de um CRB é um componente-chave para a infraestrutura científica e tecnológica necessária ao desenvolvimento da biotecnologia.

A Embrapa investe na formação de coleções de microrganismos (fungos, bactérias e vírus) desde a sua criação em 1973. Hoje, essas coleções estão distribuídas por todo o Território Nacional em diversas unidades de pesquisa da Empresa e preservam microrganismos de funcionalidades diversas, incluindo espécies relacionadas ao controle biológico de pragas, fertilidade do solo, de interesse industrial e causadores de doenças em animais e vegetais, entre outras.

Os CRBs têm como função principal: preservar e fornecer recursos biológicos (com qualidade assegurada) para P&D e aplicações nos setores científicos, industriais, de agronegócios, ambiente e saúde; desenvolver P&D sobre os recursos biológicos mantidos e conservar a biodiversidade. Mas, para se tornar um CRB, a coleção tem que atender às normas de acreditação do INMETRO e dos demais órgãos.

 

Embrapa será a instituição âncora para CRB agronegócio

 O Brasil está empenhado em implementar uma rede de CRBs, sendo o da saúde na Fiocruz, o de meio ambiente na Unicamp e o de agronegócios na Embrapa.

 A Empresa conta hoje com quatro candidatos a CRBs nas seguintes Unidades: Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF); Soja (Londrina, PR); Agrobiologia (Seropédica, RJ) e Meio Ambiente (Jaguariúna, SP).

 

Os CRBs e sua importância para o agronegócio brasileiro

 Os CRBs são centros provedores de serviços e repositórios de células vivas, genomas e informação associada para investigação científica; aplicações comerciais e fins de regulamentação e segurança. O objetivo é disponibilizar material biológico autenticado para a comunidade científica e indústria.

 Eles têm como funções fundamentais: preservar e fornecer material biológico e informação associada para pesquisa e desenvolvimento científico, nas áreas de agricultura, saúde e meio ambiente e para aplicações industriais; pesquisar material biológico (morfologia, fisiologia, genética, preservação etc.); conservar a biodiversidade; promover treinamento e atuar como centro de informação para a formulação de políticas e para o público em geral.

 

Importância para Indústria Paranaense

A visão da industria do Paraná como articuladora de competências em biotecnologia para a biosseguridade coloca em relvo a capacidade de identificar e mobilizar todas as competências biotecnológicas necessárias para garantir a biosseguridade da indústria animal paranaense. Esta visão é abordada no trabalho da "Articulação das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense", fruto do projeto Rotas Estratégicas, realizado em 2005, e tem como pressuposto que a biotecnologia é uma ferramenta fundamental para a biosseguridade animal.

 

Fonte: Com informações de Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia , Observatórios SESI/SENAI/IEL

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