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Publicado em 22/08/2014
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emitiu relatório de visita ao Brasil. Uma equipe avaliou o serviço veterinário do país, por meio da metodologia Performance Vision Strategy (PVS). De acordo com o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, a avaliação foi favorável e contou com observações que ajudarão a aperfeiçoar o serviço veterinário nacional. A visita foi realizada entre os dias 10 e 28 de fevereiro e passou por 12 estados brasileiros.
A avaliação foi ampla, envolvendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e as estruturas operacionais e funcionais dos estados. Também foram avaliados a performance das escolas de veterinária no ensino e na pesquisa, a participação e os compromissos da cadeia agroprodutiva, bem como os órgãos que regulamentam e fiscalizam a atuação dos profissionais da área como, por exemplo, os conselhos de medicina veterinária.
Como uma das orientações contidas no PVS, a Organização sugeriu concentrar esforços não só na construção de estratégias para combate às doenças de grande impacto econômico, mas também àquelas que causam prejuízos à saúde animal e humana.
“O relatório, considerado como positivo, deriva da seriedade, da transparência, do compromisso dos profissionais direta e indiretamente envolvidos e da qualidade das respostas aos questionamentos feitos. As orientações relativas aos pontos considerados como frágeis nos orientará na adoção de medidas corretivas e no enfrentamento dos desafios do futuro”, resume Guilherme Marques.
Ele conta que em 2007 o Brasil foi o primeiro país do mundo a manifestar interesse em ser submetido a este sistema de avaliação autorizando, inclusive, a OIE a disponibilizar o relatório em sua página na internet.
O diretor acredita que as conclusões do relatório servirão de diretrizes para aperfeiçoar e potencializar o trabalho realizado, além de renovar as alianças entre os diversos atores envolvidos no serviço, ampliando a atuação nas áreas de saúde animal e pública.
A íntegra do relatório deverá ser publicada pela OIE ainda este mês. Segundo Guilherme Marques, apesar de não ser obrigatória a publicação, a intenção é que a Organização dê publicidade mundial a esse material. “Entendemos que a transparência é o que sustenta a credibilidade de nossas ações. Faremos frente aos desafios mundiais no sentido de nos mantermos no caminho de ser o maior exportador de proteína animal do mundo”, completa.
O próximo passo consiste em convidar todos os envolvidos no serviço veterinário brasileiro e expor os resultados da avaliação e estruturar aperfeiçoamentos nos pontos de competência de cada setor, público e privado.
A biotecnologia para a biosseguridade constitui uma das visões do "futuro desejado" abordado na Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense. A visão da indústria do Paraná como articuladora de competências em biotecnologia para a biosseguridade coloca em relevo a capacidade de identificar e mobilizar todas as competências biotecnológicas necesssárias para garantir a biosseguridade da indústria animal paranaense. Esta visão tem como pressuposto que a biotecnologia é uma ferramenta fundamental para a biosseguridade. O eixo principal de atenção são as vacinas- recombinantes e de DNA, o diagnóstico molecular e a genômica.
Fonte: Com informações do MAPA e Observatórios SESI/SENAI/IEL
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