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Publicado em 24/07/2014
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) estima que, para 2014, o crescimento do faturamento do setor chegue a 8,2% sobre o ano passado, atingindo o valor de R$ 16,47 bilhões. De 2012 para 2013, o aumento foi de 7,3%. O valor da receita abrange os segmentos de Pet Food (alimentação), o maior de todos eles, Pet Serv (serviços), Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene) e Pet Vet (medicamentos veterinários).
Hoje, o mercado pet já representa 0,34% do PIB brasileiro, à frente dos setores de geladeiras e freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza. Ainda de acordo com as previsões, globalmente, o Brasil permanecerá em 2º lugar, atrás dos Estados Unidos (30,9%). Em seguida, estão Reino Unido (7%), França (5,8%) e Alemanha (5,7%). O faturamento mundial deverá ser de US$ 98,4 milhões.
As exportações brasileiras deverão ter alta de 22,3% sobre o ano passado: em 2013, o faturamento em exportações ficou em cerca de US$ FOB 231,9 milhões (US$ FOB 56,9 confirmados até o primeiro trimestre). Neste ano, estimam-se US$ FOB 283,5 milhões (US$ FOB 69,6 confirmados até o primeiro trimestre). Ao mesmo tempo, e de maneira positiva, as importações têm sofrido queda, e devem ter diminuição em até 69,6% neste ano em relação a 2013 (US$ FOB 10,9 milhões) chegando a US$ FOB 3,33 milhões.
Com um total de 106,2 milhões de animais de estimação no Brasil, o país permanece como segundo país do mundo em faturamento e em população de cães e gatos (37,1 milhões e 21,3 milhões, respectivamente). As conquistas comerciais do último ano e as projeções positivas para 2014 somente reforçam a bandeira de diminuição de tributos que a entidade defende. Em tempo, a carga tributária do setor pet europeu é de 18,50%, e nos Estados Unidos não passa de 7%. No Brasil, os impostos consomem 49,98% do faturamento do setor, em tributos como IPI, PIS/COFINS e ICMS.
Fonte: Abinpet
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