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Publicado em 24/07/2014
Os avanços genéticos do rebanho bovino leiteiro nacional e as perspectivas da cadeia produtiva do leite fizeram parte das discussões durante um fórum, realizado na Megaleite, no dia 15 de julho.
A atividade leiteira representa 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Por ano, a pecuária leiteira movimenta cerca de R$ 60 bilhões. Os programas de melhoramento genético das principais raças leiteiras criadas no Brasil têm ajudado a garantir a expansão e a adaptação dos rebanhos.
Entre as raças em destaque na feira está o girolando. No ano passado, a produção leiteira oficial foi de 5,61 mil quilos, em 784 propriedades no país. Cerca de 60% delas estão em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Atualmente, cerca de 80% da produção nacional de leite provém do girolando. Somente este ano, mais de 500 mil doses de sêmen da raça foram vendidas em todo o Brasil.
A produção de leite dessas vacas pode chegar até os 10 anos de idade ,isso garante ao pecuarista um retorno econômico por muito mais tempo que outras raças. Mais uma vantagem é a adaptação desses animais ao clima. Países como Estados Unidos e Canadá já têm rebanhos da raça girolando por causa do manejo diferenciado.
Outro rebanho em destaque é o da raça holandesa, que tem uma produção média entre seis e 10 mil quilos de leite. A raça está entre as mais importantes para o setor, e uma das mais utilizadas em cruzamentos. No Brasil, são cerca de 80 cabeças em cada propriedade.
O gir leiteiro é mais um rebanho que teve expansão nos últimos anos.
Em todo o país, são aproximadamente 150 mil cabeças. A produção média em 305 dias
é de 3,6 quilos, três vezes mais que a média nacional, atualmente em 1,2 quilos.
– A
raça, além de incorporar a produção de leite, ela tem um grande propósito de trazer rusticidade.
Hoje, a maioria dos criadores precisa focar em sistema de pasto, com produção mais baixa, e a raça se
mostra como grande aliada. Nós vemos do Rio Grande do Sul até o Nordeste utilizando gir leiteiro, também
extrapolando as fronteiras do país, é uma fase de grande expansão da raça – explica André
Rabelo, coordenador operacional do programa de melhoramento do gir leiteiro.
Fonte: Canal Rural
CANAL RURAL
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