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Publicado em 23/07/2014
A conquista de certificação como zona livre de peste suína clássica junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi tema da reunião regional do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa Sul), que aconteceu no dia 14 de julho, em Florianópolis. O Fonesa Sul é coordenado pelo diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz.
Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul uniram esforços para buscar a certificação internacional de área livre de peste suína clássica concedida pela OIE e montaram um grupo de trabalho responsável por formalizar o pedido junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que seja encaminhado à Organização até o final deste ano. O presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, explica que em maio de 2015 acontecerá a primeira certificação da Organização Mundial de Saúde Animal para países, ou áreas dentro de países, como livres de peste suína clássica o que será um diferencial para o acesso da carne suína a mercados exigentes.
Em 2010, a região sul junto com mais 12 estados foi declarada como área livre da doença pelo Ministério da Agricultura. Santa Catarina é livre da doença desde 1991 e atualmente o país possui 16 estados como área livre de peste suína clássica.
Atualmente a OIE certifica seis enfermidades, das quais o Brasil já obteve o reconhecimento como área livre de febre aftosa com vacinação para 23 estados, sem contar Santa Catarina que é o único estado brasileiro livre da doença sem vacinação; área livre da peste dos pequenos ruminantes e risco insignificante para a encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca).
A Organização Mundial de Saúde Animal foi criada em janeiro de 1924 para combater as enfermidades dos animais em nível mundial e atualmente conta com 178 países membros, dispõe de escritórios regionais em todos os continentes e mantém relações permanentes com 45 organizações internacionais. Um dos principais objetivos da Organização é garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a garantia da segurança sanitária no comércio mundial de animais e seus produtos, particularmente dos alimentos. As regras internacionais elaboradas pela OIE protegem os países contra enfermidades e são cumpridas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
Fonte: com informações da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina
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