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Publicado em 27/06/2014
A proibição do ingrediente ativo fipronil provocaria a remoção de nada menos que 27 produtos do mercado de inseticidas brasileiro. O levantamento foi feito com base no AgrolinkFito, banco de dados de agrotóxicos e fitossanitários interativo do Portal Agrolink.
A proibição foi solicitada por um grupo de pesquisadores, que publicou avaliação científica alegando que a substância (das mais utilizadas no mundo) têm efeitos colaterais sobre a biodiversidade: abelhas, borboletas, minhocas, aves e peixes.
“As provas são muito claras. Estamos diante de uma ameaça que pesa sobre a produtividade de nosso meio natural e agrícola”, sustenta o Dr. Jean-Marc Bonmatin (do Centre National de la Recherche Scientifique, na sigla em francês), um dos autores da pesquisa.
Uma avaliação científica internacional foi apresentada nesta terça-feira (24.06) solicitando a suspensão progressiva dos pesticidas neonicotinoides e fipronil. O objetivo é “começar a planejar sua supressão progressiva em escala mundial ou, ao menos, formular planos destinados a reduzir fortemente seu uso no mundo”. Participaram do levantamento 29 pesquisadores internacionais especializados em pesticidas sistêmicos, e as conclusões estão sendo publicadas em artigos da revista “Environmental Science and Pollution Research”.
De acordo com o comunicado, os neonicotinoides e o fipronil são “os mais utilizados hoje no mundo, com uma quota de mercado estimada em 40%”, com efeitos por exposição “imediatos e nefastos, embora também crônicos”: perda de olfato, memória, fertilidade, capacidade de ingestão de alimentos e prejuízos para abelhas e minhocas.
Fonte: Agrolink - Autor: Leonardo Gottems
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