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Publicado em 25/06/2014
Em época de grandes eventos como a copa do mundo, oportunidade em que o Brasil e o
Paraná recebem milhares de visitantes, é necessário reforçar as medidas de biosseguridade (de
proteção) nos aviários, granjas de suínos e áreas de produção agropecuária,
para evitar a entrada de doenças que podem impactar na produção e exportação avícola
do Paraná, que hoje é o maior produtor dentre os estados da federação, e o Brasil o maior do mundo
(gerando 60 mil empregos diretos e 600 mil indiretos).
E o Brasil? Quantas
e quais pragas podem vir de carona com os torcedores internacionais?
O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento realiza serviço de vigilância em portos, aeroportos e pontos de fronteira, inspecionando
as cargas e analisando a documentação para verificar se os tratamentos de prevenção de pragas
exigidos pelo Brasil foram realizados. Caso ocorra a detecção de pragas ou algum problema de natureza documental,
a carga é impedida de ser internalizada. Além disso, passageiros chegando de outros países são
obrigados a declarar a posse de materiais de origem agropecuária. No Paraná a ADAPAR é responsável
pela execução das ações de vigilância e controle das pragas e doenças de importância
econômica.
Apesar dos esforços empenhados, entre 1901 e 2013 pelo menos 68 espécies de pragas
agrícolas oriundas de outras partes do mundo foram detectadas no Brasil. São insetos, ácaros, fungos,
procariontes e plantas invasoras que, hoje, causam perdas diretas e indiretas na nossa agricultura. Algumas delas se adaptaram
tão bem às condições brasileiras que já fazem parte da nossa paisagem. Elas entraram sorrateiramente
e hoje são motivo de preocupação, pois ao aumentarem o custo de produção, aumentam o custo
do alimento que chegou à sua mesa hoje, da roupa que você está vestindo, da cervejinha que você
bebe enquanto assiste aos jogos de futebol, e dos móveis da sua casa.
O que se observa é que grande
número das espécies é de origem asiática e que têm entrado no Brasil através da fronteira
com os estados da região Norte. Possivelmente, elas chegaram às Guianas e à Venezuela com imigrantes
asiáticos. Ao imigrarem, trouxeram consigo plantas como mangueira, soja, cana-de-açúcar e outros vegetais
que fazem parte da nossa alimentação hoje. Com os vegetais, vieram as pragas que, sob pressão reduzida
de seus inimigos naturais e competidores, encontraram um ambiente propício e se estabeleceram. Com o incremento de
viagens proporcionado por melhorias de infra-estrutura rodoviária e de malha aérea, supõe-se que as mesmas
pragas que vieram de carona da Ásia com os imigrantes estejam sendo transportadas através de materiais vegetais
que entram ilegalmente no Brasil.
Tais medidas diminuem o risco de entrada de doenças, por exemplo, nos
aviários e ajudam manter os mais de 60 mil empregos diretos e outros 600 mil indiretos gerados pela avicultura paranaense.
Dentre as medidas de segurança ressaltamos:
1. Evite a entrada de pessoas vindas de outros países nas áreas de produção animal e vegetal,
em especial nos aviários;
2. Evite que tais pessoas entrem em contato com utensílios e equipamentos utilizados
na produção;
3. Evite a entrada de veículos estranhos à propriedade ou aviário, mas,
caso o veículo necessite entrar, deve ser submetido a processo de lavagem com desinfecção;
4. Ao
visitar outras pessoas ou recebê-las em casa, antes de lidar com a criação, em especial aves, ao menos
lave as mãos e se possível tome banho;
5. Sempre que visitar outras propriedades ou feiras, tome banho
antes de entrar na área de produção e aviário;
6. Utilize roupa e calçado exclusivos
para a lida com a criação (animais, em especial aves e suínos).
Aqui você confere as orientações
do MAPA
Fonte: ADAPAR
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