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Publicado em 16/06/2014
Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e a Calderon Consulting são parceiras
da Agroceres, que teve projeto aprovado no Inova Agro, edital lançado pela Finep e BNDES, que busca
apoiar empresas brasileiras com ênfase em ciência e tecnologia no desenvolvimento das cadeias produtivas de insumos
para a agropecuária.
O Projeto Granja Comercial Modelo:
Suínos tem como uma de suas ações implantar uma planta piloto onde serão desenvolvidos fertilizantes organominerais inovadores em escala pré-industrial a partir dos dejetos
dos suínos. Esta será a primeira fábrica deste tipo no Brasil e a inovação está
no processamento direto dos dejetos, o que evita o método tradicional de compostagem. Além dos benefícios
ambientais, a planta piloto produzirá fertilizantes organominerais balanceados para uso em culturas como soja, milho
e café.
"A implantação dessas fábricas vai viabilizar todo um ciclo de inovação
que começou a partir do trabalho de pesquisa, de planejamento de negócios e de transferência de tecnologias",
diz a chefe de TT da Embrapa Solos Denise Werneck.
O projeto permitirá aos agricultores um ganho ambiental com o aproveitamento
dos dejetos de suínos, pela venda desse produto a partir do processamento do fertilizante granulado.
O investimento proporcionado pelo edital para utilização em pesquisa, desenvolvimento e inovação
chega a 4 milhóes de reais ao longo quatro anos. A ideia inicial é que a fábrica seja instalada em Patos
de Minas (MG).
Fundamental para a aprovação da proposta junto ao Inova Agro foi o trabalho de parceria
entre Embrapa Solos, Calderon Consulting, Embrapa Sede através do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e da Secretaria
de Negócios e as coperativas de agricultores.
Tecnologia em Movimento
Paralelamente à aprovação no edital a Embrapa Solos já está implantando, em parceria
com a Calderon Consulting, duas fábrica de produção do fertilizante organomineral a partir de cama de
frango em parceria com as cooperativas Organobras (Goioerê- PR) e Biogel (Itaguaru-GO). A expectativa é que estejam
em funcionamento até o final de 2014.
Essas fábricas proporcionarão o faturamento em royalties
com a venda dos produtos. Essa renda será utilizada nas atividades da Rede FertBrasil (a rede de pesquisa em fertilizantes
da Embrapa).
Fonte: Embrapa
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