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Publicado em 06/06/2014
Em um contexto mundial no qual a premissa é conservar e preservar o meio ambiente de forma sustentável a fim de que as próximas gerações possam usufruir dos bens naturais, assim como esta geração tem desfrutado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibiliza tecnologias e créditos para que o produtor rural possa se aperfeiçoar e utilizar no campo técnicas que ajudem a preservar o solo e a água, obtendo ainda maior produtividade e rentabilidade.
“Por isso, no dia 5 de junho, Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente, o Brasil tem muito a comemorar. O Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) já disponibilizou mais de R$ 6,7 bilhões. São recursos para financiar práticas sustentáveis, o que tem auxiliado o país a aumentar a produção e reduzir a emissão de gases de efeito estufa”, explica o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
Os recursos para o Programa ABC durante a safra 2014/2015, programados pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP), chegam a um total de R$ 4,5 bilhões. Nesta temporada, os produtores terão um limite de crédito maior, chegando a R$ 2 milhões por beneficiário, com juros entre 4,5% e 5% ao ano.
Com os recursos, os produtores podem investir em práticas como a recuperação de pastagens, o plantio direto e a integração Lavoura-Pecuária-Floresta, técnicas que contribuem para a redução da emissão de carbono na agricultura e na pecuária, a fim de que o Brasil atinja o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020. “Não é somente um pacto ambiental. É um compromisso com os nossos agricultores. Por meio dessas tecnologias, eles estarão fazendo uma agricultura sustentável, obtendo mais renda e produzindo ainda mais e com mais qualidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha.
Em relação aos recursos hídricos, o Mapa, por meio da SDC, tem desenvolvido uma política de irrigação voltada para a preservação dos rios e lençóis freáticos. Atualmente, 96% da agricultura irrigada é de iniciativa privada, totalizando 6,2 milhões de hectares de área irrigada. O objetivo do Ministério da Agricultura é atingir, até 2030, pelo menos 14 milhões de hectares. De acordo com os estudos, o potencial brasileiro a ser atingido com a agricultura irrigada é de 30 milhões de hectares.
Para atingir esses objetivos, o produtor rural pode aderir à agricultura irrigada com linhas de crédito em que os juros são de apenas 3,5% ao ano. “As taxas de juros mais baixas, a carência de até três anos para começar a pagar e ainda os prazos estendidos para quitar os empréstimos têm estimulado os produtores a inovar, aumentando a produção e preservando os recursos naturais”, explicou Rocha.
Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário, não basta apenas incentivar o crédito, mas capacitar os produtores para o melhor uso das tecnologias. “Também estamos trabalhando neste quesito. Para este ano, o governo federal já garantiu R$ 100 milhões que serão investidos em capacitação. Então teremos inovação, irrigação, armazenagem e assistência técnica, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para uma agricultura sustentável”, disse.
Fonte: MAPA
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