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Publicado em 27/05/2014
O presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, apresentou nesta quinta-feira em Porto Alegre um “plano de recomendações” para evitar a contaminação dos plantéis de aves e suínos do país com a influenza aviária e a diarreia suína epidêmica durante a Copa do Mundo de futebol.
As sugestões, que estão sendo feitas às empresas associadas e entidades setoriais locais, baseiam-se na restrição e na proibição da entrada de visitantes estrangeiros em agroindústrias, granjas, fábricas de rações e abatedouros. Os que ingressarem nos estabelecimentos devem receber roupas apropriadas para prevenir eventuais contaminações.
Segundo Turra, a expectativa de que 500 mil estrangeiros visitarão o Brasil durante a competição esportiva acendeu o “alerta” sobre a necessidade de reforçar as barreiras de proteção ao status sanitário brasileiro. Para o executivo, a responsabilidade em relação ao assunto é tanto da inciativa privada quanto do poder público.
No caso da influenza aviária, a ABPA recomenda “restrição máxima” a visitas “de qualquer origem e atividade não ligada às empresas”. Para as missões técnicas, a sugestão é proibir as visitas de pessoas originárias de países com surtos ativos, como México, China, Nepal, Coreia do Sul e Coreia do Norte.
Já os visitantes de países com casos extintos há menos de 30 dias devem ficar sete dias sem contatos com aves ou estabelecimentos do setor em sua região de origem e mais sete dias no Brasil, recomenda a entidade. Os estrangeiros oriundos de países sem surtos ou com focos extintos há mais de 30 dias não devem entrar em contato com aves pelo menos nos seus primeiros quatro dias no Brasil.
Para as empresas produtoras de carne suína, a ABPA recomendou cuidados especiais principalmente com os visitantes dos Estados Unidos, do leste europeu e da Ásia. Neste caso, os estrangeiros deverão cumprir um “vazio sanitário” de pelo menos 72 horas sem contato com estabelecimentos do setor no Brasil. A entidade também sugeriu a suspensão de importação de produtos de origem animal de regiões com registros da diarreia epidêmica.
Informações: Valor Econômico
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