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Publicado em 30/04/2014
A Holanda está em busca de empresas da área do agronegócio
para investir no país. A tecnologia de ponta na área de alimentos e uma grande rede formada por institutos de
pesquisa e universidades têm atraído empresas de todo o mundo para a realização de negócios
nos últimos anos. O assunto foi apresentado durante o seminário “Inovação, Tributos
e Agronegócios na Holanda”, realizado pela Federação das Indústrias do Paraná, por meio do Centro
Internacional de Negócios (CIN).
“Buscamos empresas que queiram se beneficiar das tecnologias
existentes no país e que também queiram colaborar com o desenvolvimento de novas tecnologias”, afirmou
o diretor executivo da Agência de Investimentos Estrangeiros da Holanda (NFIA), Egbert Hartsema. Sustentabilidade,
saúde e nutrição e segurança alimentar são focos de atenção das
tecnologias criadas no país. “Nossa tecnologia avançada e o valor agregado
em nossos produtos fazem do país o segundo maior exportador de agronegócios do mundo. O Brasil ocupa a quinta
posição”.
Um dos diferenciais para conseguir estar entre os primeiros lugares no ranking de exportação
em agronegócio é a rede de universidades e institutos de pesquisa que atuam juntos no desenvolvimento das tecnologias.
“Cerca de 80% das universidades holandesas estão entre as mais avançadas do mundo, segundo estudo
realizado em Shangai. Quem investir no país poderá ainda se beneficiar de equipamentos e laboratórios
instalados por lá e essa é uma vantagem para pequenas e médias empresas”, disse Hartsema.
A Holanda cabe cerca de 205 vezes no Brasil e por ser um país com território limitado, sua economia é
voltada para atender mercados externos. Considerado o terceiro país mais inovador do mundo, a Holanda
investe há séculos na cultura do conhecimento e de ações inovadoras. “Temos uma história
ligada à construção do conhecimento. Fomos explorar o mundo, tivemos que desenvolver tecnologias em navios
e sermos muito inovadores desde o princípio. Isso está em nossa cultura. Já foram 20 Prêmios
Nobel em áreas como ciência, física e economia”, acrescentou o conselheiro de Ciência,
Tecnologia e Inovação do Consulado Geral dos Países Baixos em São Paulo, Theo Groothuizen.
Os benefícios fiscais também chamam a atenção e fazem com que as empresas
invistam no país. Segundo o cônsul honorário dos Países Baixos em Curitiba, Robert de Ruijter,
a taxa de tributação é de 25% sobre os lucros e nos primeiros 200 mil euros, a taxa é estabelecida
em 20%. A “Innovation Box” é outro incentivo fiscal no país. Para fomentar a inovação,
empresas que desenvolvem novas tecnologias pagam 5% de imposto sobre os lucros e não os 25%.
Os acordos
bilaterais também são vantagens para os investidores. “Como o país é voltado para o comércio
exterior, a Holanda possui muitos acordos que isentam as empresas de tributações”, relatou.
O
seminário contou com o apoio do Consulado da Holanda em Curitiba e da Agência de Investimentos Estrangeiros da
Holanda (NFIA).
Fonte: Agência Fiep
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