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Programa de melhoramento genético de bovinos é discutido no Mato Grosso

Publicado em 28/03/2014

clique para ampliar>clique para ampliarA implantação do melhoramento genético em propriedades rurais no Brasil, mesmo que não tenha resultados no curto prazo, poderá trazer benefícios ao pecuarista no processo seletivo de bovinos. (Foto: Embrapa)

A implantação do melhoramento genético em propriedades rurais no Brasil, mesmo que não tenha resultados no curto prazo, poderá trazer benefícios ao pecuarista no processo seletivo de bovinos. A afirmação é do analista de Pecuária Rafael Linhares, do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). A entidade, em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), está discutindo a criação de um programa de melhoramento genético.

Os programas de melhoramento genético tratam da análise genotípica do animal assegurando aos pequenos, médios e grandes produtores rurais do Estado a comercialização de reprodutores e sêmen das raças bovinas de corte, certificados individualmente como geneticamente melhoradores. “Tudo isto é feito por meio do índice de seleção próprio de cada programa de melhoramento genético, com exame andrológico e idades entre 20 e 42 meses”, informa Linhares.

De acordo com o técnico da Famato, o animal selecionado como melhorador responderá melhor na nutrição, na sanidade, na reprodução e até mesmo na adaptabilidade ao ambiente oferecido a ele, assegurando maior produtividade entre os índices zootécnicos avaliados e eficiência na conversão de proteína vegetal em animal, no caso da bovinocultura de corte. “Tudo depende das opções de seleção e cruzamento, que varia da seleção fenotípica, certificada por Registros Genealógicos de Nascimento e/ou Definitivo, passando pela avaliação genotípica, validada pelo Certificado Especial de Identificação e Produção. Isto inclui até marcadores moleculares e o custo varia de forma que cabe ao produtor prezar pela relação custo-benefício na tomada de decisão em seus investimentos”, afirma.

Para dar apoio aos bovinocultores, além das linhas de crédito que contemplam o custeio de animais avaliados e melhoradores, o Mapa lançou recentemente o “Plano Mais Pecuária”, subdividido em “Mais Carne” e “Mais Leite”. Segundo Linhares, estes programas se baseiam em quatro eixos estruturantes: melhoramento genético, ampliação de mercado, incorporação de tecnologia e segurança e qualidade dos produtos. “No eixo melhoramento genético, a meta do Mapa, apesar de bem otimista, pretende disponibilizar 252 mil touros reprodutores por ano, até 2023. Isto mostra a preocupação deste Ministério, vindo ao encontro da necessidade e do interesse dos produtores em melhorar o plantel.”

 

O PROCEDIMENTO

Segundo o técnico da Famato, considerando todo o histórico de melhoramento genético bovino no Brasil e a atual necessidade do setor, a cadeia pecuária de corte pretende, em menor espaço de tempo e em menor área, obter maior produtividade de arroba por hectare. “Desta forma, o pecuarista pode desfrutar da máxima eficiência de produção e merecida rentabilidade, além de promover maior competitividade da carne bovina brasileira no exterior.”

Para Linhares, com todo o avanço do melhoramento genético no País, dependendo do objetivo de cada programa e da definição dos critérios de seleção em maior escala na criação de bovinos de corte, é possível “ter condições para melhor atender os nossos mercados consumidores, oferecendo produtos com qualidade, conforme suas exigências, hoje voltada à carne com maciez e marmoreio”.

 

EMPRESAS

De acordo com o técnico da Famato, hoje no Brasil existem empresas especializadas em melhoramento genético que atendem às suas respectivas propriedades. Ele destaca o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), a ANCP (Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores), DeltaGen, o Paint (Programa de Melhoramento Genético para Bovinos de Corte da CRV Lagoa), Agro-Pecuária CFM, Nelore Qualitas (programa de melhoramento genético destinado ao rebanho de gado nelore “cara limpa” ou registrados) e o Geneplus, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). E na modalidade, cita Linhares, existem os marcadores moleculares executados pela Clarifide Nelores do Laboratório Zoetis Brasil.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso representa 87 sindicatos rurais no Estado e, juntamente com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), forma o Sistema Famato.

Fonte: SNA

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