Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube

Reincidente, empresa que processou leite adulterado com formol pode sofrer multa mais pesada

Publicado em 19/03/2014

Ministério Público irá analisar se a LBR descumpriu o termo de ajustamento de conduta, firmado após a primeira etapa da Operação Leite Compen$ado
clique para ampliar>clique para ampliarNa quarta fase da Operação Leite Compen$ado foram apreendidos 15 caminhões e preso o dono de posto de resfriamento, suspeito de adicionar formol no leite. (Foto: Ricardo Duarte/ Agência RBS)

O grupo LBR — Lácteos Brasil terá de justificar ao Ministério Público Estadual (MPE) por que reincidiu ao processar cerca de 300 mil litros de leite adulterados com formol em duas de suas marcas, a Líder e a Parmalat. Se agiu irregularmente, poderá sofrer uma multa ainda mais pesada que a anterior.

Na sexta-feira passada, na quarta fase da Operação Leite Compen$ado — lançada em 8 de maio de 2013 pelo MPE e Ministério da Agricultura —, foram apreendidos 15 caminhões e preso o dono de posto de resfriamento Odir Pedro Zamadei, de Condor, suspeito de adicionar formol no leite. O produto foi entregue à LBR, com sede em Tapejara, que enviou a carga para as suas unidades de Lobato (PR) e Guaratinguetá (SP).

Neste domingo, o promotor de Defesa do Consumidor do MPE, Alcindo Bastos da Silva Filho, anunciou que chamará a LBR para apresentar defesa. Também analisará se a empresa descumpriu o termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado em 2013, quando lotes da marca Líder foram apanhados com ureia e formol.

A adição de formol somente é comprovada com análises químicas do leite. O formol pode provocar danos ao aparelho gatrintestinal e câncer.

Alcindo Filho lembrou que a LBR se comprometera a informar o Ministério da Agricultura se recebesse leite duvidoso, além de aperfeiçoar seu laboratório de testes. Da multa de R$ 1,8 milhão, já pagou seis das 24 parcelas.

A assessoria de imprensa da LBR não pôde ser localizada para se manifestar. Na sexta-feira, a empresa divulgou nota garantindo que havia testado a carga, sem encontrar "anormalidades".

A LBR nasceu em 2010 com a fusão entre a LeitBom (controlada pela Monticiano Participações, que tem como acionista a dona da Parmalat no Brasil) e a gaúcha Bom Gosto, do empresário Wilson Zanatta, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat).

Informações: Zero Hora

Leia mais: Folha de São Paulo

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube