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Publicado em 25/02/2014
A multinacional norte-americana Cargill investiu R$ 500 milhões na primeira biorrefinaria de processamento de milho no Brasil, localizada em Castro, nos Campos Gerais. Essa unidade atuará com o conceito inovador de biorrefinaria, planta que integra instalações, equipamentos e processos de conversão de biomassa na produção de derivados refinados com empresas instaladas ao seu redor.
A nova unidade vai representar um aumento de 30% na capacidade de moagem de milho da empresa na América do Sul. O complexo está entre os maiores investimentos da Cargill no mundo, o que sinaliza o potencial dos mercados emergentes, incluindo o Brasil e os demais países da América Latina. A fábrica vai atender o mercado nacional com soluções de amidos e adoçantes para atender o uso industrial em produtos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães, nutrição animal e na indústria de papel e papelão.
A nova unidade, em operação parcial desde novembro de 2013, leva à Castro a possibilidade de geração de cerca de 800 empregos indiretos e o aumento das oportunidades de negócios na região. O deputado Plauto Miró (DEM), 1° secretário da Assembleia Legislativa, ressalta a importância que a Cargill representa no desenvolvimento da região. “Este fato estimula a instalação de novas indústrias nos Campos Gerais, gerando mais empregos e renda para os produtores da região”.
O empreendimento conta com o apoio do Governo do Estado, por meio do programa Paraná Competitivo, programa que oferece incentivo fiscal e outros benefícios aos investimentos industriais que criem emprego, tragam novas tecnologias do Estado e promovam o desenvolvimento local.
O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, diz que a biorrefinaria da Cargill ocupa apenas 2,5 dos 352 hectares do terreno em Castro. "O restante da área será utilizada por empresas satélites que vão aproveitar a matéria-prima processado pela fábrica. O complexo em Castro é semelhante a unidade que opera na cidade de Blair, no estado norte-americano do Nebraska".
A alemã Evonik já está construindo uma unidade no local para produção de aminoácido utilizado na nutrição animal. O investimento é de R$ 250 milhões e também conta com o apoio do Paraná Competitivo.
Informações: AE Notícias, Cargill
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