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Pesquisas em ciência, tecnologia e inovação serão priorizados pelo governo em 2014

Publicado em 22/01/2014

clique para ampliar>clique para ampliarMCTI lançará em 2014 edital que visa à renovação e à formação de novos institutos de ciência e tecnologia, que desenvolvam pesquisas em áreas estratégicas, como biotecnologia (Foto: Divulgação)

A pesquisa básica terá destaque este ano no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disse à Agência Brasil o secretário executivo da pasta, Luiz Antonio Elias. Segundo ele, o ministro Marco Antonio Raupp determinou que até o início de 2014 seja divulgado o novo edital dos institutos nacionais de Ciência e Tecnologia, já que considera a iniciativa importante para as redes de excelência nessa área.

O edital visa à renovação e à formação de novos institutos nacionais de ciência e tecnologia, que desenvolvam pesquisas em áreas consideradas estratégicas para o país, como biotecnologia e mudanças climáticas, por exemplo.

O secretário avaliou que o número de doutores brasileiros e a quantidade de publicações científicas têm crescido nos últimos anos, mas os investimentos no setor no Brasil são considerados recentes, quando comparados ao que ocorre em países como os Estados Unidos, por exemplo. “Nós estamos fazendo o dever de casa, não só ampliando consideravelmente a parte de pesquisa, mas melhorando também a infraestrutura laboratorial e aumentando os novos campi”.

Elias destacou a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que foi montada e estruturada num trabalho conjunto entre os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação. A Embrapii terá, nos próximos seis anos, quase R$ 2 bilhões para aplicar em projetos compartilhados com o setor industrial.

O secretário executivo citou também o Instituto Nacional de Pesquisas Oceanográficas e Hidroviárias (Inpoh), organização social criada pelo ministério, que está em fase de qualificação, voltada para a pesquisa oceanográfica, com capilaridade em outros ministérios (Defesa, Secretaria de Portos, Pesca e Aquicultura). “A ideia central é que se reforce a pesquisa em toda a zona costeira brasileira e se amplie a capacidade de valorar, ou seja, trazer valor agregado através da realidade da costa brasileira”.

O secretário salientou ainda, entre os pontos positivos registrados pelo ministério no ano passado, a recuperação do crédito pela Finep. 

Informações de Agência Brasil

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