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Publicado em 05/12/2013
O Projeto Pró-Natureza Limpa, do câmpus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), acaba de receber a terceira carta-patente para um dos produtos que desenvolveu, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
O produto se chama “Sistema modular compacto de Decantação para tratamento de afluentes/efluentes provenientes de diversas fontes” e já está sendo negociado, para transferência de tecnologia, com duas empresas da região, a Biogás Motores Estacionários e a Inomaq.
O coordenador-geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Unioeste, professor Camilo Freddy Morejon, explica que a tecnologia desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química tem diversas aplicações nos processos que requeiram a separação de sólidos particulados sedimentáveis em suspensão, seja na área rural, urbana e/ou industrial.
Dependendo do caso, pode ser utilizado de forma separada ou junto a outros equipamentos, no tratamento de água de chuva que contiver sólidos particulados sedimentáveis; no tratamento seletivo (na fonte) de efluentes domésticos gerados em casas, prédios e condomínios da área urbana e rural; no tratamento de efluentes de postos de lavagem de veículos para reuso da água; na área rural, como sistema de tratamento de efluentes resultantes da limpeza de aviários, esterqueiras, e currais de gado leiteiro e no tratamento preliminar (na fonte) dos efluentes resultantes da atividade industrial.
TERCEIRO PRODUTO – De acordo com Morejon, a meta da inovação não é somente a proteção dos resultados por meio de patente, ou a carta-patente, mas vai além. “Ela se concretiza quando a patente ganha o mercado/sociedade, gera benefícios sociais e contribui para o desenvolvimento regional sustentável e, nesse quesito a Unioeste possui 14 produtos tecnológicos que foram objeto de transferência/licenciamento de tecnologia”, afirma.
A mesma equipe da Unioeste, coordenada pelo professor Camilo Morejon, já recebeu, anteriormente, duas cartas patentes do INPI. A primeira, concedida no ano passado, foi para o “Biodigestor modular para a produção de biogás, biofertilizante e bio-ração”, que foi licenciado para uma empresa de Recife, a Pernambuco Biosolos, que já trabalha com lixo.
A segunda patente foi concedida em agosto deste ano, para um produto similar ao da terceira patente. Chama-se “Sistema modular compacto de Flotação para tratamento de afluentes/efluentes provenientes de diversas fontes”.
A Unioeste conta com 44 resultados tecnológicos na área de Inovação. Desse total 21
são pedidos de patente, 2 know how, 2 cartas patente, 9 registros de software, 12 processos de transferência
de tecnologia (3 em fase de finalização) e 1 processo de fornecimento de tecnologia.
Informações de AEN.
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