Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube

Pesquisa aponta que morcegos são mais perigosos do que se pensava

Publicado em 03/12/2013

Cientistas britânicos descobriram que morcegos africanos carregam mais vírus que representam perigo ao ser humano do que se imaginava.
clique para ampliar>clique para ampliarForam analisados 2 mil morcegos. Desses, 42% eram hospedeiros do henipaviruses. (Foto: Getty Images)

A pesquisa da Universidade de Cambridge mostrou que o henipaviruses, que provoca uma doença semelhante à raiva, é comumente encontrado entre os morcegos da espécie Eidolon helvum, encontrada na África.

O estudo publicado pela revista Nature Communications indicou ainda que, por ser de fácil transmissão para outros animais e humanos, esses morcegos oferecem um risco potencial aos humanos. Os mamíferos voadores se tornam especialmente mais perigosos por estes se reproduzirem nas cidades, onde buscam alimentos.

Para o pesquisador e epidemiologista James Wood, "não há razão para pânico imediato", no entanto.

"Esses vírus são carregados pelos morcegos provavelmente há muito tempo. Mas eu acho que isso levanta questões sobre a vigilância sanitária e sobre os cuidados em evitar um contato que possa ocasionar uma possível transmissão".

Os morcegos já são conhecidos por serem hospedeiros de vírus, alguns dos quais podem ser transmitidos para animais e humanos. Doenças como a SARS (síndrome respiratória aguda severa) e a causada pelo vírus ebola podem ter origem nos morcegos. O vírus Mers (coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio), com alto grau de letalidade, também teria se originado nos morcegos.

Já se sabia que a espécie Eidolon helvum, do continente africano, era hospedeira de vírus causadores de várias doenças infecciosas. Só não se sabia que eram tantas. Foram analisados 2 mil morcegos. Desses, 42% eram hospedeiros do henipaviruses.

Caso seja transmitido a outros animais e a humanos, pode ser mortífero. Segundo o professor Wood, "na Austrália o vírus se espalhou para os cavalos, e dos cavalos foi para veterinários que atendiam os animais doentes, o que acabou com várias vítimas".

"Na Malásia houve uma transmissão associada com porcos, em 1999, com mais de 100 criadores e funcionários de frigorífico mortos", conta.

A equipe de pesquisadores sugere que é importante aumentar a vigilância. Caçar os morcegos, no entanto, não é a medida mais efetiva, até porque eles fazem parte do ecossistema, dizem.

"Assegurar que os animais vivam em uma zona protegida é provavelmente a forma mais segura de direcionar os riscos, mais do que intervir e tentar fazer os morcegos" deixarem algum determinado local, diz o professor Wood.

Informações de BBC Brasil.

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube