Brasil e UE formam grupos para cooperação científica

Publicado em 05/11/2013

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, recebeu no dia 22 de outubro os chefes da Diretoria-Geral para Pesquisa e Inovação da Comissão Europeia. Maria Cristina Russo, diretora da Cooperação Internacional, e Sigi Gruber, chefe para América do Norte, América Latina e Caribe, reforçaram o convite para que a Embrapa integre grupos de trabalho para cooperação entre Brasil e União Europeia. 

De acordo com o coordenador de Intercâmbio do Conhecimento da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Embrapa, Luciano Nass, a Empresa indicará pesquisadores para os grupos de trabalho sobre segurança alimentar, agroecologia, intensificação ecológica, agricultura de baixo carbono e bioeconomia. 

Esses cinco grupos irão pensar em ações concretas entre Brasil e União Europeia, para cooperação científica em agropecuária. A definição dos temas foi feita na sexta reunião do comitê diretivo Brasil-UE, realizada em junho deste ano, em Bruxelas.

Espera-se que até dezembro os grupos já estejam prontos para funcionar. Além da Embrapa, representarão o Brasil membros dos ministérios de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (MAPA) e Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “A cada ano temos fortalecido essa parceria científica com os países europeus, e esperamos avanços ainda mais significativos nos próximos cinco anos”, afirma Nass. 

A iniciativa tem o apoio do projeto bilateral B. Bice (Bureau Brasileiro para Ampliação da Cooperação Internacional com a União Europeia), criado em 2005 para promover e melhorar a cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) entre os países.

Informações de Embrapa.