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Publicado em 14/10/2013
Os laboratórios agropecuários credenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) têm o prazo de até junho de 2014 para a solicitação da acreditação. A medida passou a ser obrigatória pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), baseada na norma ISO 17.025, que exigem a implantação de um sistema da qualidade que garanta a confiabilidade de resultados emitidos.
Porém, os laboratórios nacionais encontram dificuldades para adequação às exigências da ISO, inclusive os Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros). De acordo com o grupo, os problemas são o custo elevado da consultoria e da manutenção do sistema de qualidade, carência de profissionais habilitados para realizar os ensaios, a dependência por insumos importados, inclusive padrões analíticos, e a complexidade da infraestrutura requerida. Além disso, o Inmetro é responsável por acompanhar todas as etapas do processo de acreditação, incluindo as auditorias e avaliações, o que torna o processo lento.
Para auxiliar o setor nesta questão o projeto Incremento na Sanidade Animal, que faz parte da Articulação da Rota Estratégica do Setor de Biotecnologia Aplicada à Indústria Animal do Sistema Fiep, está discutindo soluções e estratégias em conjunto com especialistas. Os encontros ocorrem com frequência. Já participou por meio de videoconferência, o coordenador-geral de Apoio Laboratorial (CGAL) do Mapa, Ernesto do Nascimento Viegas.
Segundo Viegas, não haverá flexibilização do prazo. A acreditação é uma exigência mundial e os laboratórios que não se adequarem certamente perderão mercados. “O Ministério da Agricultura reconhece as dificuldades para atender a norma, dessa forma, analisará a situação dos laboratórios caso a caso para manter, ou não o credenciamento para ensaios”, afirmou.
Na reunião do grupo, realizado em julho, a sócia diretora da Dall Soluções Analíticas e Empresariais, Laerte Dall’Agnol, apresentou os pontos críticos para a implantação da ISO 17.025. “A norma vai além da execução de uma tarefa de acordo com um procedimento escrito, sendo necessária a comprovação da competência técnica do executante desta tarefa, além do fato de que o procedimento escrito deve, sempre que possível, ser baseado em normas nacionais e, ou internacionais”, explica Laerte.
Apesar das dificuldades encontradas, Laerte enfatiza que há caminhos e alternativas para cumprimento das exigências pelos laboratórios. Saiba mais aqui (pág. 20 e 21).
Como próximo passo, o grupo deliberou realizar uma pesquisa, com apoio da Rede Metrológica do Paraná, para identificar os laboratórios de sanidade animal interessados em acreditação, visando divulgar alternativas e soluções para implementação da ISO 17.025.
A pesquisa já está disponível no link: https://www.fiepr.org.br/observatorios - OLD/biotecnologia-animal/pesquisa-acreditacao-de-laboratorios-agropecuarios-6-21742-230278.shtml
Participe! Responda a pesquisa e contribua com esta discussão no estado do
Paraná.
Com informações de Revista Avicultura PR.
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