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Publicado em 23/09/2013
Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) começarão a testar em macacos uma vacina de DNA contra o vírus do HIV. De acordo com os pesquisadores, os animais não podem contrair a doença, mas servirão para testar a segurança do produto e sua capacidade para ativar o sistema imune. Em seguida, se a experiência for bem-sucedida, a ideia é testá-la também em humanos. Segundo Edecio Cunha Neto, que chefiou a pesquisa, a vacina não seria uma cura. “Pretendemos aplicar o produto em pessoas sem o vírus em combinação com outra imunização que ainda será criada”, diz. “Desta forma, poderíamos criar um método de proteção completa contra o HIV”.
Cunha Neto começou a desenvolver a vacina em 2001, quando descobriu que os linfócitos T CD4 – células do sistema imune responsáveis por reconhecer o vírus – eram capazes também de atacar o HIV com toxinas. Os cientistas então criaram um segmento de DNA capaz de produzir essas substâncias quando injetadas em células humanas. Os resultados obtidos após testes realizados em tubos de ensaio foram positivos e deram gás à pesquisa.
Tanto que, a partir de 2006, esse mesmo grupo de pesquisadores começou fazer testes em ratos de laboratório. Como esses animais também não podem contrair a doença, os cientistas criaram um parasita geneticamente modificado a partir de pedaços de HIV inseridas num vírus da varíola. Em seguida, contaminaram os camundongos com esse parasita e testaram a vacina. O resultado? Queda nos níveis de infecção. “Se o experimento com macacos der certo, devemos começar os testes em humanos em aproximadamente três anos”, comentou o pesquisador.
Leia a notícia na íntegra aqui.
Informações de Folha de São Paulo.
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